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Título: Consumo de alimentos processados e ultraprocessados em pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise em Vitória de Santo Antão - PE
Autor(es): RAMALHO, Renata Santos
Palavras-chave: doença renal crônica; hemodiálise; fósforo; alimentos ultraprocessados; hiperfosfatemia
Data do documento: 7-Abr-2025
Citação: RAMALHO, Renata Santos. Consumo de alimentos processados e ultraprocessados em pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise em Vitória de Santo Antão - PE. 2025. 50 f. TCC (Graduação) - Curso de Nutrição, Centro Acadêmico da Vitória, Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão, 2025.
Abstract: A Doença Renal Crônica (DRC) é uma condição de saúde de grande impacto global, caracterizada pela perda progressiva da função renal e por complicações que afetam a qualidade de vida dos pacientes. Complicações como a hiperfosfatemia, especialmente em pacientes em hemodiálise, são fatores de risco para as doenças cardiovasculares e para maior mortalidade e tem sido relacionada ao aumento de consumo de alimentos ricos em fósforo. Objetiva avaliar o consumo de alimentos processados e ultraprocessados e sua relação com os níveis de fósforo sérico em pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico. Trata-se de um estudo transversal realizado com pacientes cadastrados na Clínica do Rim de Vitória de Santo Antão-PE, entre maio e dezembro de 2024. A amostra foi não-probabilística, por conveniência, e incluiu pacientes de ambos os sexos, com mais de 20 anos e em tratamento hemodialítico há pelo menos 6 meses. Foram excluídos pacientes que já haviam realizado paratireoidectomia, gestantes, aqueles em uso exclusivo de terapia nutricional enteral ou parenteral, e pacientes em terapia dialítica diária ou superior ao regime tradicional. A coleta de dados incluiu questionários sobre consumo alimentar, exames bioquímicos e avaliação clínica e nutricional. A análise estatística foi realizada utilizando o software SPSS. Identificou-se uma alta prevalência de hiperfosfatemia, com 78% dos participantes apresentando níveis elevados de fósforo sérico. A amostra foi predominantemente masculina (66,1%) e a maioria dos participantes tinha escolaridade inferior a 8 anos (47,5%). A hipertensão arterial sistêmica foi a principal etiologia da DRC (55,9%). Em relação ao estado nutricional, 64,4% dos pacientes eram eutróficos, enquanto 30,5% apresentavam sobrepeso ou obesidade. O uso de quelantes de fósforo foi comum entre os participantes, mas o consumo de alimentos ultraprocessados foi significativamente associado à hiperfosfatemia. O consumo de hambúrgueres, salsichas, salgadinhos, bolachas e biscoitos se relacionaram significativamente com maiores níveis de fósforo sérico e provavelmente contribuíram para o agravamento da hiperfosfatemia nestes pacientes. A adesão a um controle dietético rigoroso, com foco na redução do consumo de fósforo, e o monitoramento contínuo são fundamentais para melhorar a qualidade de vida desses pacientes e reduzir complicações associadas.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62412
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Nutrição

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