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Título : CAPS AD e comunidade terapêutica : experiências de pessoas que vivenciaram os dois modelos de assistência
Autor : MONTEIRO, Elis Cavalcanti de Almeida
Palabras clave : CAPS; Comunidade Terapêutica; Modelo de cuidado
Fecha de publicación : 31-ene-2024
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : MONTEIRO, Elis. CAPS AD e comunidade terapêutica: experiências de pessoas que vivenciaram os dois modelos de assistência. 2024. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Resumen : O presente estudo, de caráter qualitativo, analisou as experiências dos usuários em dois modelos de assistência às pessoas com uso prejudicial de drogas. A atenção psicossocial voltada a pessoas que fazem uso de drogas é marcada pela coexistência de modelos antagônicos, ou seja, entre o modelo de privação de liberdade e o modelo de cuidado integral e territorial. Este antagonismo é justificado por interesses políticos, ideológicos e financeiros. Neste contexto, é notório o aumento de investimento de recursos públicos em Comunidades Terapêuticas (CT). Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi analisar as experiências dos usuários que vivenciaram os dois modelos de cuidado. Para este fim, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 10 pessoas (acima de 18 anos) que já haviam sido atendidas em ambos os serviços e que estavam admitidos no CAPS. Para a análise dos resultados foi utilizada a Análise de Conteúdo, sendo construídas três categorias analíticas: “O cuidado para pessoas que usam drogas: entre a integralidade no cuidado e a violência no cuidado”, “Entre a construção do Projeto Terapêutico Singular e a imposição da reforma moral”, “Entre percepções distintas sobre modelos de cuidado”. Observou-se nas experiências relatadas a importância da efetivação do cuidado pautado em evidências científicas, na integralidade, na humanização, na redução de danos e no protagonismo das pessoas que buscam cuidado. Em relação às experiências nas CTs, constatamos que se constroem em torno de uma visão moralista, que defende a abstinência e a reforma moral como meio de cura para a alma, inclusive com práticas impositivas e violentas, que não respeitam as pessoas em tratamento. Os achados desta pesquisa apontam para a necessidade da defesa do modelo de cuidado preconizado pelo SUS e pela Reforma Psiquiátrica, como forma de ofertar um cuidado humanizado e respaldado na ciência. Os participantes também pontuaram a importância de serem ouvidos e acolhidos em suas demandas, apontando que os serviços devem proporcionar autonomia e protagonismo para as pessoas. Ou seja, que elas posam ter voz ativa para contribuir com a construção de seu projeto terapêutico singular e que os serviços ofertem um cuidado efetivo para pessoas em uso prejudicial de drogas.
Descripción : “MONTEIRO, Elis Cavalcanti de Almeida, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: MONTEIRO, Elis.”
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62439
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Saúde Coletiva

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