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Título : Desertos e pântanos alimentares em uma área de vulnerabilidade socioeconômica do Recife
Autor : SILVA, Nathalia Lúcia da
Palabras clave : Deserto alimentar; Pântano alimentar; Ambiente alimentar; Vulnerabilidade social
Fecha de publicación : 10-abr-2025
Citación : SILVA, Nathalia Lúcia da. Desertos e pântanos alimentares em uma área de vulnerabilidade socioeconômica do Recife. 2025. 45 f. TCC (Graduação) - Curso de Nutrição, Centro Acadêmico da Vitória, Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão, 2025.
Resumen : O ambiente alimentar em que os indivíduos estão inseridos pode influenciar suas escolhas alimentares e, consequentemente, impactar de forma positiva ou negativa a sua saúde. Este estudo teve como principal objetivo identificar a presença de desertos e pântanos alimentares e sua associação com características socioeconômicas e de saneamento em uma área vulnerável na cidade do Recife. Trata-se de um estudo epidemiológico de desenho transversal, com dados provenientes do II Inquérito Estadual sobre Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis no Estado de Pernambuco, realizado em 2019. Onde foram recolhidas informações de 231 estabelecimentos varejistas que comercializam alimentos no entorno dos domicílios dos indivíduos, num raio (buffer) de 1.600m. Para a avaliação do ambiente alimentar, foi avaliada a dimensão do Ambiente Alimentar Comunitário (densidade, proximidade e tipos de lojas que comercializam alimentos). E os desertos e pântanos alimentares foram definidos com base na densidade de estabelecimentos que vendem alimentos saudáveis. A pesquisa demonstrou que, no Recife, aproximadamente 2,9% das áreas foram classificadas como desertos alimentares, enquanto 97,1% foram identificadas como pântanos alimentares, ambas localizadas em regiões de alta vulnerabilidade social. As áreas designadas como desertos alimentares apresentaram condições socioeconômicas e de saneamento básico mais precárias em comparação com as áreas de pântanos alimentares. Os desertos alimentares apresentaram maior percentual de pessoas de raça/cor preta, parda e indígena (69,67% [IC 53,24-72,10]) em comparação com os pântanos alimentares (63,70% [IC 58,45-60,98]; p= 0,022). As áreas de pântanos alimentares apresentaram uma renda média mensal por domicílio mais elevada (R$ 780,27 [IC 12,79 - 1.445,88]) do que nas áreas de desertos alimentares (R$ 570,50 [IC 87,41 - 2.427,87]; p = 0,022). A análise revelou que tanto as raças parda, preta e indigena quanto o pior poder aquisitivo foram mais presentes nas áreas de desertos alimentares, sendo estatisticamente significativos. A pesquisa identificou desigualdade na distribuição de estabelecimentos alimentícios, com predominância de “pântanos alimentares” em áreas vulneráveis da cidade. Os resultados ressaltam a necessidade de políticas públicas que melhorem o acesso a alimentos saudáveis e enfrentem as desigualdades socioeconômicas, promovendo segurança alimentar e qualidade de vida nas regiões mais afetadas.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62557
Aparece en las colecciones: (CAV) TCC - Nutrição

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