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Título : Fluxo de seiva e dinâmica de carboidratos não estruturais em espécies lenhosas da caatinga.
Autor : MEDEIROS, Maria Jucicléa Dos Santos.
Palabras clave : Açúcares; Densidade de madeira; Decíduas; Sempre verdes; Semiárido; Trocas gasosas
Fecha de publicación : 10-abr-2025
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : MEDEIROS, Maria Jucicléa Dos Santos. Fluxo de seiva e dinâmica de carboidratos não estruturais em espécies lenhosas da caatinga. 2025. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Resumen : Os eventos de seca têm causando danos ao funcionamento das plantas, alterações morfofisiológicas e a morte de espécies florestais por todo o mundo. Nas Florestas Tropicais Sazonalmente Secas (FTSS), os efeitos tendem a ser mais acentuados, devido a irregularidade das chuvas e alta demanda evaporativa que podem resultar em diferentes respostas ecofisiológicas entre os grupos funcionais de plantas. Diante disso, são necessários estudos que avaliem os efeitos da seca nas respostas das espécies ao longo do tempo, abordando diferentes grupos funcionais. O objetivo foi avaliar a dinâmica do fluxo de seiva e de carboidratos não estruturais (CNE) em árvores de diferentes grupos funcionais da Caatinga sob o efeito da sazonalidade. O trabalho foi realizado em uma área de caatinga em Serra Talhada-PE. Foram selecionadas seis espécies arbóreas: três de baixa densidade de madeira decídua (BDM), duas de alta densidade de madeira decíduas (ADM), uma sempre verde (SV) para a instalação de sensores de fluxo de seiva, as quais foram avaliadas por dois anos (2022 e 2023). Também foram realizadas medidas de potencial hídrico, trocas gasosas e observações fenológicas. Para determinação de CNE foram coletadas amostras de folhas, caule e raiz nas estações chuvosa e seca. O estudo foi dividido em três capítulos: I. Fluxo de seiva e dinâmica CNE em uma espécie em espécies de diferentes grupos funcionais durante a estação chuvosa e seca; II. Relações entre fotossíntese e resistência hidráulica em espécies de diferentes grupos funcionais da Caatinga; III. El Niño e La Niña podem modular o fluxo de seiva das árvores e a dinâmica de carboidratos não estruturais em uma floresta tropical seca. Os resultados indicam que as espécies respondem de maneira diferente na dinâmica de CNE e fluxo de seiva e que embora não haja correlação direta entre fotossíntese e condutividade hidráulica em espécies de BDM e ADM, há correlação entre outras características anatômicas e fisiológicas que nos ajudam a entender as estratégias de espécies de floresta seca da Caatinga. Existe uma diversidade hidráulica entre espécies coexistentes da Caatinga, o que mantém o funcionamento dos serviços ecossistêmicos e os efeitos das mudanças climáticas podem alterar o funcionamento desses ecossistemas em decorrência da falha hidráulica e redução das trocas gasosas. Além disso, a intensificação da seca causada pelo fenômeno El Niño pode reduzir até 70% as reservas de CNE nas raízes de espécies de BDM. Os resultados desta tese contribuem para o avanço do conhecimento no campo de pesquisa e oferecem novas abordagens e evidências que ampliam a compreensão sobre como ocorre a dinâmica de uso da água e de CNE das espécies da Caatinga.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63590
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Biologia Vegetal

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