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Título: Análise da expressão da metaloproteinase-14 e p16INK4a em lesões precursoras e câncer cervical : uma abordagem imuno-histoquímica
Autor(es): ARRUDA, Emmanuel Nóbrega Travassos de
Palavras-chave: Imuno-histoquímica; Papillomavirus humano; Neoplasia do colo do útero; Metaloproteinase-14; p16INK4a
Data do documento: 27-Fev-2025
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: ARRUDA, Emmanuel Nóbrega Travassos de. Análise da expressão da metaloproteinase-14 e p16INK4a em lesões precursoras e câncer cervical : uma abordagem imuno-histoquímica. 2025. Dissertação (Mestrado em Morfotecnologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: Mundialmente, o câncer cervical ainda é um grande desafio para a saúde pública, em 2022 foram notificados 661.021 novos casos, resultando em 348.189 mortes. Existem dois tipos principais de câncer de colo do útero, sendo o mais comum o carcinoma de células escamosas (CCE), seguido pelo adenocarcinoma endocervical (ADC). O desenvolvimento dessas neoplasias está estreitamente relacionado ao papilomavírus humano (HPV), exigindo uma infecção persistente e prolongada por subtipos de alto risco, como HPV16 e HPV18. Atualmente, o rastreio é realizado por meio da citologia oncótica e encaminhado, caso necessário, para colposcopia e biópsia. Contudo, ainda ocorre um número elevado de resultados falso-positivos e falso-negativos, necessitando o estabelecimento de biomarcadores capazes de aumentar a precisão do diagnóstico. Entre as moléculas com potencial para se tornar um biomarcador, tem-se a metaloproteinase-14 (MMP-14) da família das metaloproteinases de matriz, bem como p16INK4a , proteína supressora tumoral que desempenha um importante papel no ciclo celular. Foram utilizadas amostras de biópsia cervical arquivadas no serviço de Anatomia Patológica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Por meio da imuno-histoquímica avaliou-se a expressão da MMP-14 e p16INK4a em lesões precursoras e CCE. Os resultados demonstraram que o perfil das pacientes é constituído, na sua maioria, de mulheres pardas, com média de 39 anos à época do diagnóstico e início da atividade sexual aos 17 em média. Houve variação na intensidade de expressão entre os biomarcadores, a p16INK4a apresentou intensidade imunorreativa gradualmente crescente e a MMP-14, variável e decrescente. Com base nos testes estatísticos realizados, observou-se que tanto a p16INK4a quanto a MMP-14 apresentaram boa sensibilidade, sugerindo seu uso na triagem primária, visto que são capazes de identificar casos positivos com maior segurança. Vale ressaltar que o uso individualizado tanto da p16INK4a como da MMP-14 não é recomendado, já que seus níveis de expressão são influenciados por processos inflamatórios agudos ou crônicos. Portanto, a aplicação desses biomarcadores no contexto das lesões cervicais é promissora, porém são necessários estudos que possam diferenciar expressões fisiológicas daquelas encontradas em processos neoplásicos, provocados ou não pelo HPV.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63785
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Morfotecnologia

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