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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63799
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Título: | Inovações em Biodosimetria: extensão do tempo de cultura e micronúcleos na avaliação da radiossensibilidade de pacientes com câncer de próstata |
Autor(es): | LUCENA, Luciano Rodolfo Ferreira de |
Palavras-chave: | Radiossensibilidade individual; Citogenética; Biodosimetria; Linfócitos; Toxicidade radioinduzida; Métodos preditivos |
Data do documento: | 14-Fev-2025 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | LUCENA, Luciano Rodolfo Ferreira de. Inovações em Biodosimetria: extensão do tempo de cultura e micronúcleos na avaliação da radiossensibilidade de pacientes com câncer de próstata. 2025. Tese (Doutorado em Tecnologias Energéticas e Nucleares) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025. |
Abstract: | A dosimetria citogenética tem sido utilizada como complementar ou alternativa à dosimetria física na avaliação da dose individual absorvida em cenários que vão do monitoramento ocupacional aos incidentes radioativos. Nessas avaliações, os bioindicadores de referência são os cromossomos dicêntricos e os micronúcleos (MN) contabilizados a partir de linfócitos em amostras de sangue periférico. O uso destes biomarcadores na avaliação da radiossensibilidade individual, por outro lado, é um campo de investigação recente com potencial de permitir ajustes personalizados nos protocolos de radioterapia e a redução de efeitos colaterais, mas que ainda precisa de adaptações metodológicas e mais estudos para ser validado. Neste contexto, esta pesquisa investigou: (i) a influência do tempo de cultivo de linfócitos no Índice Mitótico, na frequência de células em primeira divisão e na estimativa de dose após irradiação de amostras de sangue com diferentes doses; e (ii) o uso do ensaio de MN na predição da radiossensibilidade individual em pacientes com câncer de próstata encaminhados à radioterapia. Na primeira investigação, amostras de sangue de voluntários saudáveis foram irradiadas com doses de 3, 5 ou 6 Gy de 60Co (1,48 kGy/h) e cultivadas in vitro por 48, 56, 68 e 72 horas. Após fixação e coloração com FPG, as células foram analisadas em microscópio óptico. Observou-se aumento de até 12 vezes no índice mitótico e de até 10 vezes na frequência de células em primeira divisão com a extensão do tempo de cultivo, especialmente em doses elevadas (5 e 6 Gy) e cultivo por 72 horas. A estimativa de dose foi consistente com a dose irradiada, variando até +0,3 Gy. Essa adaptação metodológica mostrou-se vantajosa para a biodosimetria, particularmente em cenários de altas doses e análise de radiossensibilidade. Para o estudo de radiossensibilidade de pacientes com câncer de próstata, amostras de sangue foram previamente irradiadas com 2,5 ou 4 Gy em acelerador linear de 6 MV (0,12 kGy/h) e cultivadas por 72 horas. Após fixação e coloração com Giemsa, as células foram analisadas em microscópio óptico. Constatou-se correlação entre as frequências de micronúcleos em linfócitos irradiados com 2,5 e 4 Gy e os sintomas gastrointestinais identificados na metade do tratamento. Para sintomas geniturinários, a correlação foi observada com a dose de 2,5 Gy na metade e no final do tratamento. Esses resultados indicam o potencial do ensaio de micronúcleos como preditor de radiossensibilidade de pacientes com câncer de próstata encaminhados para a radioterapia. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63799 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Tecnologias Energéticas e Nucleares |
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