Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64171

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCOSTA, Marcos Roberto Nunes-
dc.contributor.authorPIMENTEL, Phablo José de Lima-
dc.date.accessioned2025-07-08T12:56:54Z-
dc.date.available2025-07-08T12:56:54Z-
dc.date.issued2024-08-20-
dc.identifier.citationPIMENTEL, Phablo José de Lima. O ser como dynamis no sofista de Platão: suas relações e paradoxos. 2024. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64171-
dc.description.abstractNos diálogos platônicos estão permanentemente inseridas as temáticas da ontologia e da epistemologia, no qual o filósofo se debruçará em torno do ser (tò ón) e do saber como eixo do seu corpus literário. No Sofista, Platão visa apresentar uma revisão crítica de sua Teoria das Formas, herdada da tradição grega, sobretudo de Parmênides, refletindo, com isso, autocriticamente sobre suas obras predecessoras. Essa reelaboração da concepção sobre o ser contraria fundamentalmente com a noção de ser como uma unidade e imutabilidade proposta por Parmênides, e, concebe, então, a noção de ser como dynamis, na qual é pensada num caráter de potencialidade. Dessa forma, o problema que se propõe é o seguinte: como é possível uma condição ontológica composta por Ideias gerais ou “grandes gêneros” que são contrários e distintos, assentados numa estrutura de solidez conceitual, possa constituir-se como princípio fundante da realidade? Em vista disso, com base no plano argumentativo do diálogo, defendemos que a solução desse problema é indicada a partir da concepção de três Ideias gerais, que são: “Ser”, “Movimento” e “Repouso”. A Ideia do ser também possui relações de participação com o “Movimento” e o “Repouso”, na medida em que, dessa relação, ambos também são, resultando, com isso, em outras duas Ideias gerais: o “Mesmo” e o “Outro”, constituindo então, nos grandes gêneros. Sendo que, o “Mesmo”, assume uma condição de identidade, enquanto o “Outro”, entendido como o não-ser (mè ón), não significa algo negativo ao que existe, e sim, como diverso, assumindo uma condição de alteridade, tornando o discurso e o conhecimento inteligíveis. O contexto do Sofista condensa a súmula dessas objeções numa estrutura aporética, na qual introduz as soluções para os problemas apresentados pelo filósofo. No entanto, a concepção do ser como dynamis, no Sofista, é concebida numa estrutura da realidade constituída por gêneros contrários, implicando assim, numa relação paradoxal.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectSerpt_BR
dc.subjectDynamispt_BR
dc.subjectMovimentopt_BR
dc.subjectRepousopt_BR
dc.subjectSofistapt_BR
dc.titleO ser como dynamis no sofista de Platão : suas relações e paradoxospt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3773100122908243pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1136821185537508pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Filosofiapt_BR
dc.description.abstractxThe themes of ontology and epistemology are permanently inserted in Plato's dialogues, in which the philosopher will focus on being (tò ón) and knowledge, as the axis of his literary corpus. In the Sophist, Plato aims to present a critical review of his Theory of Forms, inherited from the Greek tradition, especially from Parmenides, reflecting, in this way, self-critically on his predecessor works. This reworking of the conception of being fundamentally contradicts the notion of being as a unity and immutability proposed by Parmenides, and, therefore, conceives the notion of being as dynamis, in which it is thought of in a character of potentiality. Thus, the problem that is proposed is the following: how is it possible for an ontological condition composed of general Ideas or “great genera” that are contrary and distinct, based on a structure of conceptual solidity, to constitute itself as a founding principle of reality? In view of this, based on the argumentative plan of the dialogue, we argue that the solution to this problem is indicated from the conception of three general Ideas, which are: “Being”, “Movement” and “Rest”. The Idea of being also has relations of participation with “Movement” and “Rest”, insofar as, from this relationship, both are also, resulting, with this, in two other general Ideas: the “Same” and the “Other”, thus constituting the great genres. The “Same” assumes a condition of identity, while the “Other”, understood as non-being (mè ón), does not mean something negative to what exists, but rather as different, assuming a condition of otherness, making discourse and knowledge intelligible. The context of the Sophist condenses the summary of these objections into an aporetic structure, in which he introduces the solutions to the problems presented by the philosopher. However, the conception of being as dynamis, in the Sophist, is conceived in a structure of reality constituted by contrary genres, thus implying a paradoxical relationship.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Filosofia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Phablo José de Lima Pimentel.pdf1,23 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons