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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64171
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Título: | O ser como dynamis no sofista de Platão : suas relações e paradoxos |
Autor(es): | PIMENTEL, Phablo José de Lima |
Palavras-chave: | Ser; Dynamis; Movimento; Repouso; Sofista |
Data do documento: | 20-Ago-2024 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | PIMENTEL, Phablo José de Lima. O ser como dynamis no sofista de Platão: suas relações e paradoxos. 2024. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | Nos diálogos platônicos estão permanentemente inseridas as temáticas da ontologia e da epistemologia, no qual o filósofo se debruçará em torno do ser (tò ón) e do saber como eixo do seu corpus literário. No Sofista, Platão visa apresentar uma revisão crítica de sua Teoria das Formas, herdada da tradição grega, sobretudo de Parmênides, refletindo, com isso, autocriticamente sobre suas obras predecessoras. Essa reelaboração da concepção sobre o ser contraria fundamentalmente com a noção de ser como uma unidade e imutabilidade proposta por Parmênides, e, concebe, então, a noção de ser como dynamis, na qual é pensada num caráter de potencialidade. Dessa forma, o problema que se propõe é o seguinte: como é possível uma condição ontológica composta por Ideias gerais ou “grandes gêneros” que são contrários e distintos, assentados numa estrutura de solidez conceitual, possa constituir-se como princípio fundante da realidade? Em vista disso, com base no plano argumentativo do diálogo, defendemos que a solução desse problema é indicada a partir da concepção de três Ideias gerais, que são: “Ser”, “Movimento” e “Repouso”. A Ideia do ser também possui relações de participação com o “Movimento” e o “Repouso”, na medida em que, dessa relação, ambos também são, resultando, com isso, em outras duas Ideias gerais: o “Mesmo” e o “Outro”, constituindo então, nos grandes gêneros. Sendo que, o “Mesmo”, assume uma condição de identidade, enquanto o “Outro”, entendido como o não-ser (mè ón), não significa algo negativo ao que existe, e sim, como diverso, assumindo uma condição de alteridade, tornando o discurso e o conhecimento inteligíveis. O contexto do Sofista condensa a súmula dessas objeções numa estrutura aporética, na qual introduz as soluções para os problemas apresentados pelo filósofo. No entanto, a concepção do ser como dynamis, no Sofista, é concebida numa estrutura da realidade constituída por gêneros contrários, implicando assim, numa relação paradoxal. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64171 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Filosofia |
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