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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64176

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Título: Mulheres pescadoras e racismo ambiental : o impacto do racismo ambiental na vida das mulheres pescadoras do litoral sul de Pernambuco - Serrambi
Autor(es): CRUZ, Nívia Tamires de Souza
Palavras-chave: Pesca artesanal; Mulher pescadora; Racismo ambiental; Interseccionalidade
Data do documento: 31-Out-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: CRUZ, Nivia Tamires de Souza. Mulheres pescadoras e racismo ambiental: o impacto do racismo ambiental na vida das mulheres pescadoras do litoral sul de Pernambuco - Serrambi. 2024. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: As mulheres pescadoras encontram no mar, nos rios e estuários verdadeiros espaços de reprodução simbólica e material de seus modos de vida, em harmonia com esses ambientes. São modos de vida resistentes ao capitalismo predatório e que, na dinâmica da maré e da lua, formam um ecossistema necessário à sobrevivência de todos que precisam de um ambiente ecologicamente equilibrado. Considerando que essas mulheres e a pesca artesanal que praticam são parte dos ambientes nos quais estão inseridas, todo tipo de agressão dirigido ao mar (derramamento de petróleo, destinação de dejetos, supressão da flora), podem ser considerados agressão contra a natureza bem como a vidas dessas mulheres e suas famílias e seus trabalhos. Tais relações socioambientais constituem a vida, o trabalho e as escrevivências das pescadoras artesanais da comunidade de Serrambi, Litoral Sul pernambucano. A escrevivência - conceito forjado por Conceição Evaristo (2020) é a metodologia que melhor acolhe as narrativas dessas mulheres negras trabalhadoras da pesca, as quais contam como são afetadas, historicamente pelo veraneio e turismo e, mais recentemente pelo petróleo (2019) e pela covid (2020). Frente a estes impactos, as ínfimas ações e/ou inoperância dos poderes governamentais podem ser consideradas injustiças ambientais bem como racismo ambiental, como foi denunciado pelo movimento das mulheres pescadoras? É pertinente a utilização da Interseccionalidade para discutir a vida da pescadora artesanal de Serrambi pois esta ferramenta de análise concebe gênero, raça e classe condicionantes estruturais que posicionam, reorientam e/ou moldam às subjetividades na sociedade capitalista e opressora.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64176
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