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Título : Appendicularia no Oceano Atlântico: estado do conhecimento, estrutura de comunidade e produtividade secundária
Autor : CARDOSO, Ályssa Thayna Pedrosa
Palabras clave : Urochordata; Larvacea; Levantamento bibliográfico; Atlântico sudoeste; Ciclagem ecossistêmica
Fecha de publicación : 14-nov-2024
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : CARDOSO, Ályssa Thayna Pedrosa. Appendicularia no Oceano Atlântico: estado do conhecimento, estrutura de comunidade e produtividade secundária, Pernambuco, Brasil. 2024. Tese (Doutorado em Oceanografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Resumen : Appendicularia são tunicados planctônicos construtores de casas gelatinosas e são conhecidos por serem importantes no ciclo do carbono. Este estudo teve como objetivo fornecer uma visão geral do estado da pesquisa da classe Appendicularia no Atlântico, além de realizar uma comparação entre a composição, distribuição e contribuição e produtividade secundária de Appendicularia em áreas costeiras e oceânicas do Atlântico Sudoeste, tendo em vista a importância na trofodinâmica marinha. O primeiro capítulo é composto por uma revisão bibliográfica selecionando 83 publicações, das quais apenas 13,3% focaram em Appendicularia; a grande maioria dos trabalhos se referiu ao zooplâncton. Foram registradas 34 espécies nas ecorregiões brasileiras, com as mais comuns sendo: Oikopleura dioica, Oikopleura fusiformis, Oikopleura longicauda e Oikopleura rufescens. No Brasil, não foram encontrados grupos de especialistas, enquanto contrapondo a Argentina com um forte grupo de pesquisa em diversas linhas de pesquisa relacionadas a esse grupo. Diante do exposto, foi possível verificar que são necessários incentivos financeiros para as regiões Norte e Nordeste do Brasil, além de melhor gestão dos dados coletados, possibilitando pesquisas futuras e a formação de pesquisadores especialistas nessa área. No segundo capítulo, foram realizadas coletas em áreas costeira e oceânica, por meio de arrastos horizontais a superfície com redes de malhas variadas. Os resultados demonstraram que as espécies da família Oikopleuridae foram abundantes nas duas áreas, enquanto Fritillaridae teve preferência pela área oceânica. A análise nMDS revelou que muitas espécies se sobrepunham na distribuição. Sendo complementada pelo resultado dos índices de diversidade e equitabilidade que mostraram a dominância numérica de algumas espécies. Quanto a biomassa de carbono, não houve diferenças estatísticas entre as áreas. As espécies que mais contribuíram para a produção secundária foram O. dioica e O. longicauda, sendo frequentemente dominantes em ambientes costeiros e oceânicos, como observado na literatura e nos dados do estudo. Sua maior densidade populacional contribui diretamente para um maior aporte de biomassa e consequentemente uma maior contribuição na produtividade dos ecossistemas investigados. Em geral, as espécies da família Oikopleuridae foram mais comuns do que Fritillaridae. A baixa diversidade na área costeira pode estar relacionada à instabilidade ambiental, resultante de variações físico-químicas e do impacto antrópico nessas áreas. Considerando a baixa disponibilidade de informação para o Nordeste do Brasil, são necessários mais estudos a fim de avaliar a trofodinâmica geral desses organismos, particularmente suas influências como produtores secundários em ecossistemas pelágicos.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64208
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Oceanografia

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