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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64304

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Título: O mundo começa no Recife : (des)construções curriculares e processos de subjetivação no Vale das Ninfas
Autor(es): PIRES, Anderson Moraes
Palavras-chave: Currículo; teoria do discurso; cidades; subjetividades; gênero; sexualidades
Data do documento: 31-Jan-2025
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: PIRES, Anderson Moraes. O mundo começa no Recife: (des)construções curriculares e processos de subjetivação no Vale das Ninfas. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: Esse estudo se debruça sobre o Vale das Ninfas, região no centro da cidade do Recife-PE ocupada em boa parte por pessoas LGBTQIA+. Um espaço-tempo cultural privilegiado para redes de amizade, alianças estratégicas e articulação política, em que interagem e se mesclam discursos estéticos, de sociabilidade, de entretenimento, ativistas, tecnológicos, religiosos, de Estado, do mercado. Com foco em ranhuras contemporâneas, como as políticas antigênero fortalecidas pelos movimentos neoconservadores, dialogamos sobre os modos de constituição do Vale das Ninfas como um currículo da e para a cidade que tem participado de processos de subjetivação de sujeitos LGBTQIA+. Entre os flertes que brotaram nos gestos e movimentos investigativos, conversamos com a etnografia educacional pós-estruturalista e com estratégias e recursos conceituais da Teoria Política do Discurso e da Escola Francesa de Análise do Discurso para discutir o currículo do Vale das Ninfas e as dinâmicas de subjetivação forjadas nele e a partir dele. Essa proposição relacional foi uma aposta em agenciamentos produzidos nos encontros porque tivemos a intenção de nos envolver em questões e cenários que provocassem reflexões e debates sobre as práticas curriculares, mesmo sabendo que não alcançaríamos uma completude plena. Os discursos constituídos, entrelaçados e, de alguma forma, perdidos entre os demais são, sem dúvidas, formações específicas e parciais, com fronteiras pouco definidas que se inserem em campos discursivos amplamente relacionais, abertos e instáveis. Conversamos, portanto, sobre os processos de significação do mundo e dos sujeitos promovidos por práticas formativas que se irradiam por todos os cantos da vida – música, dança, festa, brincadeiras, conversas, encontros – superando a ideia de educação como mero processo de ensino.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64304
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Educação

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