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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64428

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Título: O sindicalismo e os movimentos sociais no capitalismo informacional : da fragmentação à resistência conectada
Autor(es): MENDES, Lucas Paulo Soares
Palavras-chave: Indústria 4.0; Tecnologias emergentes; Transformação digital; Relações de trabalho; Teoria social crítica
Data do documento: 26-Fev-2025
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: MENDES, Lucas Paulo Soares. O sindicalismo e os movimentos sociais no capitalismo informacional: da fragmentação à resistência conectada. 2025. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: A presente dissertação possui como objetivo avaliar os impactos das tecnologias emergentes na Indústria 4.0, com foco em suas transformações nos processos produtivos e nas relações de trabalho. Para tanto, realiza-se uma revisão teórica das definições de trabalho e técnica, além da conceituação de tecnologia, situando historicamente as Revoluções Industriais e enfatizando as mudanças promovidas pela digitalização e automação no contexto contemporâneo. A pesquisa fundamenta-se na teoria social crítica, mobilizando as contribuições de autores como Francisco Rüdiger, Christian Fuchs, Pierry Lévy e Manuel Castells para examinar as oportunidades e desafios que a Indústria 4.0 impõe aos trabalhadores. Discute-se, ainda, a adaptação dos sindicatos às novas tecnologias e o crescimento dos movimentos sociais digitais enquanto formas de resistência do mundo do trabalho. Além disso, analisa-se a plataformização e o avanço da gestão algorítmica como estratégias de fragmentação dos vínculos empregatícios, que promovem novas formas de subordinação e intensificam a precarização do trabalho. A análise dos dados demonstra que, embora a Indústria 4.0 potencialize a eficiência e a produtividade, sua implementação acarreta desafios estruturais, como a concentração de poder econômico, a necessidade de requalificação profissional e a intensificação das desigualdades laborais. A conclusão ressalta a urgência de políticas públicas voltadas à capacitação da força de trabalho e à regulação dos impactos sociais da transformação digital, bem como a necessidade de novas formas de organização coletiva para mitigar a precarização e enfrentar a servidão algorítmica imposta pelo trabalho digital.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64428
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