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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64429

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMÉLO, Luciana Grassano de Gouvêa-
dc.contributor.authorPOROCA, Victor Lúcio Cavalcanti-
dc.date.accessioned2025-07-16T11:41:07Z-
dc.date.available2025-07-16T11:41:07Z-
dc.date.issued2023-08-31-
dc.identifier.citationPOROCA, Victor Lucio Cavalcanti. O orçamento do combate à Pandemia da COVID-19: uma análise da saúde e do auxílio emergencial. 2023. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64429-
dc.description.abstractA Constituição Federal Brasileira de 1988 promoveu a seguridade social, o sistema de proteção social que consiste na saúde, assistência social e previdência social, ao status de direito social pela primeira vez na história constitucional brasileiro. A saúde torna-se direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos, e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Entretanto, apesar do amplo arcabouço constitucional, os direitos sociais não conseguiram ser integralmente efetivados após a promulgação da Constituição de 1988 em função da realidade institucional brasileira. Um dos principais obstáculos para a concretização dos direitos sociais no Brasil, principalmente a partir da crise econômica da segunda década do século XXI, é a hegemonia do neoliberalismo de austeridade. A agenda política e econômica brasileira, a partir de 2016, foi caracterizada por reduções e cortes dos recursos públicos para os investimentos sociais, desregulamentação da economia, privatização de bens e serviços públicos, e precarização das relações de trabalho. A imposição das medidas de austeridade foi temporiamente interrompida em razão de um fator externo e imprevisto: o estado de emergência em saúde pública de importância nacional gerado pelo combate ao Coronavírus, que perdurou no Brasil de fevereiro de 2020 até abril de 2022. O problema a ser investigado no decorrer desta pesquisa inicia-se, então, com a carência de exame mais crítico sobre o orçamento da seguridade social, destacadamente da saúde e do auxílio emergencial, durante o período pandêmico no Brasil diante das limitações com gastos sociais. O método científico utilizado será o hipotético-dedutivo e a técnica de pesquisa adotada teve dupla abordagem: bibliográfica e empírica. Desta forma, o foco dos dois primeiros capítulos se voltou ao estudo do direito à saúde, do financiamento do orçamento da seguridade social, e do federalismo cooperativo previsto na Constituição de 1988; bem como do conceito de austeridade e seus impactos sociais no aumento dos índices de pobreza e de desigualdade social. Em seguida, passou-se a abordar as medidas econômicas promovidas durante os governos dos ex-presidentes Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019). Nos dois últimos capítulos, a pesquisa apresentou dados empíricos coletados do Tribunal de Contas da União, Tesouro Nacional, Controladoria-Geral da União e Portal da Transparência do Governo Federal, dentre outras fontes, para analisar os gastos públicos executados durante o período de combate à pandemia da COVID-19, que permitiram verificar quais foram os impactos no orçamento da saúde e do auxílio emergencial na pandemia da COVID-19 diante das limitações impostas pelas medidas de austeridade promovidas pelo governo federal após a crise econômica de 2014; bem como encontrar lições para o desenvolvimento de um orçamento público que esteja preparado para pandemias, epidemias ou outras calamidades públicas que requeiram a realização de despesas públicas imprevistas e extraordinárias.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectOrçamento públicopt_BR
dc.subjectDireito à saúdept_BR
dc.subjectFederalismo cooperativopt_BR
dc.subjectAuxílio emergencialpt_BR
dc.subjectAusteridade fiscalpt_BR
dc.subjectcovid-19pt_BR
dc.titleO orçamento do combate à Pandemia da COVID-19 : uma análise da saúde e do auxílio emergencialpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3319175372658060pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4632105995750532pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Direitopt_BR
dc.description.abstractxThe Brazilian Federal Constitution of 1988 made social security a social right for the first time in Brazilian constitutional history. Social Security was defined as a social protection system comprising health, social assistance, and public pensions. The right to health became everyone's right and the State's duty, and was guaranteed through social and economic policies aimed at reducing the risk of illnesses and other injuries, as well as universal and equal access to initiatives and services for the promotion, protection and recovery of health. Despite establishing a broad constitutional framework, social rights could not be fully implemented after the enactment of the 1988 Constitution due to the Brazilian institutional reality. One of the main obstacles to the enforcement of social rights in Brazil, especially after the economic crisis of the 2010s, is the hegemony of austerity neoliberalism. As of 2016, the Brazilian political and economic agenda was characterized by cuts and reductions in government resources for social investments, economic deregulation, privatization of public goods and services, and precarious work relationships. The imposition of austerity measures was temporarily interrupted due to an external and unforeseen factor: a nationwide public health emergency declared between February 2020 and April 2022 during the fight against COVID- 19 in Brazil. This dissertation aims to analyze the social security budget, notably health and emergency aid, during the pandemic period in Brazil, as well as the challenges and obstacles that were presented by limitations on social spending. This study used the hypothetical- deductive scientific method and adopted a double research technique: bibliographic and empirical. The focus of the first two chapters is the study of the right to health, the financing of the social security budget, and the cooperative federalism system foreseen in the 1988 Constitution; the concept of austerity and its social impacts on increasing poverty rates and social inequality; as well as the austerity policies promoted during the administrations of former presidents Michel Temer (2016-2018) and Jair Bolsonaro (2019). In the last two chapters, this study includes empirical data collected from the Federal Court of Auditors, the National Treasury, the Comptroller General of the Union and the Federal Governement Transparency Portal, and others, analyzing the public expenses incurred during the COVID-19 pandemic. By using this data, it is possible to verify the impacts of the austerity measures promoted by the federal government after the 2014 economic crisis on the health budget and on the financing of the emergency aid during the pandemic, and find lessons for the development of a public budget that is prepared for pandemics, epidemics or other public calamities that require unforeseen and extraordinary public expenditures.pt_BR
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