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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64704
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Título: | Aspectos sensório-perceptuais nas condições pós-COVID |
Autor(es): | SILVA, Thays Macambira da |
Palavras-chave: | Sensação; Percepção; Condições pós-COVID |
Data do documento: | 22-Ago-2024 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | SILVA, Thays Macambira da. Aspectos sensório-perceptuais nas condições pós-COVID. 2025. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025. |
Abstract: | Desde os primeiros registros de casos de COVID-19, muitas pesquisas, nacionais e internacionais, vêm sendo desenvolvidas para entender a fisiopatologia da doença e seus possíveis efeitos deletérios mais duradouros. As condições pós-COVID ganharam status de doença pela Organização Mundial de Saúde, entretanto, ainda apresentam indefinições em termos de diagnóstico. Considerando a miríade de manifestações destes efeitos duradouros e a importância de ampliar o conhecimento acerca desta patologia, o objetivo desta pesquisa, portanto, foi avaliar aspectos sensório-perceptuais em pessoas recuperadas da infecção aguda pelo SARS-Cov-2. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, quase experimental e “ex-post-fact”. Para a coleta de dados foi utilizado o questionário de Autorrelato para Alterações Sensório Perceptuais (ArASP), a Bateria de Avaliação Multissensorial (BAM) e entrevista sociodemográfica. Quando avaliados com o ArASP, alterações quanto ao aspecto da audição foram identificadas em todos os participantes que testaram positivo para o vírus, em comparação com os participantes que, supostamente, não se infectaram. O Teste de Apreciação Sonora (TAS) evidenciou que apenas os participantes que desenvolveram sintomas graves durante o quadro agudo da COVID-19 apresentaram um Nível de Desconforto Sonoro (NDS) significativamente maior que os demais grupos estudados. Com o uso do ArASP foram identificadas, também, alterações para o olfato, paladar e visão, apenas nos participantes graves para a COVID-19. O grupo dos participantes graves também foi o que apresentou mais participantes com força palmar abaixo do padrão. Na comparação entre grupos, não foram observadas diferenças para Ilusão de Müller Lyer. No Teste Pictorial do Tamanho (TPT) o grupo de participantes que desenvolveram sintomas leves ou moderados apresentou preferência para figuras com magnitudes maiores. A partir das discussões dos resultados deste estudo conclui-se que a infecção pelo SARS-Cov-2 pode trazer alterações sensório-perceptuais persistentes, para além da fase aguda, cuja duração ainda é incerta. Conclui-se, ainda, que o nível de gravidade da fase aguda da infecção viral influencia no nível de alterações na percepção sensorial na fase pós-aguda. Entretanto, a falta de assistência especializada aos que desenvolveram sintomas leves ou moderados pode ter influenciado na percepção de figuras maiores no Teste Pictorial do Tamanho. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64704 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Psicologia |
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