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Título : Representações sociais de usuários do TikTok sobre a neurodiversidade
Autor : SOUZA, Matheus Landim de
Palabras clave : Neurodiversidade; Representações sociais; TikTok
Fecha de publicación : 28-may-2025
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : SOUZA, Matheus Landim de. Representações sociais de usuários do TikTok sobre a neurodiversidade. 2025. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Resumen : Interessado nos debates em torno do tópico da neurodiversidade e propulsionado pelo aporte da Teoria das Representações Sociais (TRS), o presente trabalho teve como objetivo investigar as representações sociais de usuários do TikTok sobre a neurodiversidade. O modelo da neurodiversidade apoiou-se historicamente no modelo social da deficiência para estabelecer um contraponto teórico e político ao modelo médico hegemônico e embasar as propostas de um movimento social investido em mudanças relacionadas ao autismo e outras condições. O TikTok é a quinta maior rede social digital do globo, contando com cerca de 1.5 bilhão de usuários ativos, dos quais aproximadamente 90 milhões estão no Brasil, seu 3.o maior mercado. Esses usuários estão engajados na propagação instantânea de mídia em vídeo cujo conteúdo pode ser classificado a partir do emprego de etiquetas (hashtags). A metodologia da pesquisa consistiu na análise de vídeos brasileiros etiquetados com a hashtag #neurodiversidade. Estes foram baixados, transcritos e tiveram seu conteúdo classificado tematicamente segundo os pressupostos da Análise Temática de Braun e Clarke (2006). Os dados foram então discutidos a partir do apoio teórico proporcionado pela Teoria das Representações Sociais (Moscovici, 1961/2012). Os resultados indicam que os usuários brasileiros do TikTok associam a neurodiversidade a diferenças de múltiplas ordens. Essas diferenças estão ancoradas em referenciais do saber científico organizado por disciplinas das Ciências Naturais, como a Biologia, a Anatomia e a Fisiologia, e conceitos das Ciências Sociais, como cultura, norma social e preconceito. O saber empírico advindo da experiência pessoal de usuários em condições relacionadas à neurodiversidade também participa ativamente desse processo de representação, bem como o dos envolvidos no cuidado dessas pessoas. Esses referenciais acabam por se constituir como partes em tensão. As múltiplas definições da neurodiversidade apresentadas pela literatura são fragmentadas e reposicionadas conforme os usuários se apropriam de referências médicas e sociológicas e também se apoiam no saber experiencial para representá-la.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64826
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Psicologia

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