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Título: Demanda e disponibilidade hídrica para agricultura no semiárido do nordeste brasileiro : análise da Área de Influência Direta do Eixo Leste da transposição do Rio São Francisco
Autor(es): BARROS, Juliana Patricia Fernandes Guedes
Palavras-chave: Agricultura; Escassez Hídrica; Gestão da Água; Evapotranspiração; Modelagem Hidrológica
Data do documento: 27-Fev-2025
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: BARROS, Juliana Patricia Fernandes Guedes. Demanda e disponibilidade hídrica para agricultura no semiárido do nordeste brasileiro : análise da Área de Influência Direta do Eixo Leste da transposição do Rio São Francisco. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: A crescente demanda por água, impulsionada pelo crescimento populacional, urbanização e expansão agrícola, tem agravado o estresse hídrico em escala global, especialmente em regiões com baixos indicadores socioeconômicos. No Semiárido do Nordeste brasileiro, a agricultura enfrenta desafios severos devido à irregularidade das chuvas e aos efeitos das mudanças climáticas. Neste contexto, o Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) visa ampliar a disponibilidade hídrica, mas levanta questões quanto ao uso sustentável e à equidade na distribuição da água. Nesse sentido, o estudo objetivou avaliar a disponibilidade e demanda pelo uso de água para a agricultura na Área de Influência Direta (AID) do Eixo Leste da transposição do Rio São Francisco (PISF). Utilizou-se o modelo hidrológico SUPer para estimar o balanço hídrico e simular cenários de mudanças climáticas, com foco na umidade do solo e na disponibilidade hídrica. A análise da demanda hídrica foi realizada com imagens dos sensores OLI (Landsat 8) e TM (Landsat 5), dos anos de 1985, 2005 e 2023, investigando alterações na cobertura vegetal e na resposta evaporativa. Os resultados indicam aumento das vulnerabilidades ligadas à agricultura na AID, com aumento da demanda hídrica em áreas irrigadas e agravamento dos conflitos pelo uso da água. A umidade do solo média mensal não ultrapassa 3 mm, evidenciando déficit hídrico generalizado, com destaque para as sub-bacias da bacia hidrográfica do rio Moxotó, que apresentaram os piores índices, sobretudo sob cenários de alteração climática. Também foi constatada perda de cobertura vegetal da Caatinga e expansão de áreas com solo exposto, associadas à maior variabilidade da energia disponível na superfície. O cenário reforça a necessidade de políticas públicas que conciliem a expansão agrícola com a segurança hídrica e a preservação ambiental no Semiárido, reconhecendo que a agricultura é tanto vítima quanto uma importante medida adaptativa para enfrentamento da escassez hídrica e dos eventos extremos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64999
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Desenvolvimento Urbano

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