Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65376

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorMONTENEGRO, Antonio Torres-
dc.contributor.authorCORREIA, Raphael Henrique Roma-
dc.date.accessioned2025-08-25T13:16:58Z-
dc.date.available2025-08-25T13:16:58Z-
dc.date.issued2025-06-06-
dc.identifier.citationCORREIA, Raphael Henrique Roma. Ensino de história em transição : redemocratização e currículos de estudos sociais e de história - 1978 a 1997. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65376-
dc.description.abstractEsta tese investiga como a Secretaria de Educação de Pernambuco e outros órgãos de Estado administraram incorporaram ou omitiram o ensino da Ditadura Militar na Educação Básica ao longo da Redemocratização. A pesquisa baseia-se em Currículos prescritos: Propostas Curriculares de Estudos Sociais (1978), Perfil de Saída (1986), Coleção Professor Carlos Maciel (1992-1997). Desse modo, a trajetória do Ensino de História é vinculada à historiografia sobre a estrutura política da Ditadura, mediante novas análises do político (Julliard, 1995; Rémond, 1996). Esses Currículos são abordados como documentos condicionados a disputas de poder, sociais e históricas (Silva 2018; Goodson 1997, 2018), enquanto a Memória é pensada como trabalho de ressignificação do passado e do presente (Montenegro, 2010; Ricoeur, 2007; Sarlo, 2007) e a Redemocratização como um processo, sobretudo, de conciliação (Lemos, 2002; Rodeghero, 2020; Reis Filho, 2004;2014). A análise crítica das fontes (Currículos, legislações, Planos Estaduais de Educação, discursos, entre outras) evidencia diferentes modos de atuação institucional e social frente à Ditadura. O Currículo de Estudos Sociais, lançado em 1978, registra indícios da “Transição” projetada pelos militares, ao qual se integrou um discurso de Democracia com restrições à ampla participação política. Por outro lado, em 1986, os Perfis de Saída, mobilizam o exercício da cidadania participativa e o ensino de temas polêmicos, mas minimiza os efeitos da Ditadura. Por fim, a Coleção Professor Carlos Maciel (1992 e 1997), realiza críticas mais explícitas ao autoritarismo da Ditadura, mas ainda preserva marcas do pacto conciliador, inclusive na homenagem a um interventor militar em seu título. Nesse sentido, investigam-se concepções homogeneizadoras das experiências vividas no Brasil durante o que se convencionou chamar de Transição e Abertura. Tais perspectivas incluem, por exemplo, diagnósticos que atribuem a defesa da Ditadura Militar à falta de integração entre a produção acadêmica e as práticas escolares. No entanto, esta tese propõe uma leitura distinta, entendendo que, entre os anos 1970 e 1990, as práticas do Ensino de História foram condicionadas por políticas institucionais de esquecimento, que atuaram no sentido de suavizar ou impedir um enfrentamento crítico à Ditadura Militar. Esses arranjos políticos ajudam a refletir sobre os conflitos contemporâneos em torno dos acontecimentos e memórias da Ditadura. Dessa forma, reforça-se o papel central da escola, dos professores e do Ensino de História na formação educacional e democrática.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectEnsino de Históriapt_BR
dc.subjectDitadura Militarpt_BR
dc.subjectRedemocratizaçãopt_BR
dc.subjectCurrículo Escolarpt_BR
dc.titleEnsino de história em transição : redemocratização e currículos de estudos sociais e de história - 1978 a 1997pt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3652736580094877pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2193041856804070pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Historiapt_BR
dc.description.abstractxThis thesis examines how the Secretariat of Education of Pernambuco and other state agencies managed, incorporated or omitted, the teaching of the Military Dictatorship in Basic Education throughout the Redemocratization period. The research is based on official curricula: Propostas Curriculares de Estudos Sociais (1978), Perfil de Saída (1986), Coleção Professor Carlos Maciel (1992-1997). The development of History teaching is thus connected to historiographical approaches to the political structure of the Dictatorship, drawing on new perspectives on political analysis (Julliard, 1995; Rémond, 1996). These curricula are examined as documents shaped by historical, social, and power-related disputes (Silva, 2018; Goodson, 1997, 2018), while memory is approached as a process of re-signifying the past and the present (Montenegro, 2010; Ricoeur, 2007; Sarlo, 2007), and re-democratization is understood primarily as a process of political conciliation (Lemos, 2002; Rodeghero, 2020; Reis Filho, 2004, 2014). A critical analysis of sources curricula, legislation, state education plans, public statements, among others highlights different institutional and social responses to the Dictatorship. The 1978 Curriculum of Estudos Sociais bears signs of the “Transition” envisioned by the military regime, integrating a discourse of Democracy that imposed limits on political participation, for example, by promoting a model of submissive students. By contrast, the Perfil de Saída of 1986 advocate for participatory citizenship and the inclusion of controversial topics, yet downplay the impacts of the Dictatorship. Finally, the Coleção Professor Carlos Maciel (1992 and 1997) presents more explicit criticism of authoritarianism, but still retains elements of the conciliatory pact, including the homage to a military-appointed official in its title. In this context, the thesis examines homogenizing conceptions of the experiences lived in Brazil during the so-called Transition and Opening periods. Such perspectives include, for instance, diagnoses that attribute the continued defense of the Military Dictatorship to a lack of integration between academic research and school practices. However, this research proposes a different interpretation, arguing that between the 1970s and 1990s, History teaching practices were shaped by institutional policies of forgetting, which sought to soften or obstruct critical engagement with the Dictatorship. These political arrangements help shed light on contemporary conflicts over the events and memories of that period. In doing so, the thesis reinforces the central role of schools, teachers, and History education in fostering democratic formation.pt_BR
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - História

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
TESE Raphael Henrique Roma Correia.pdf4,99 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons