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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65393
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Título: | Distribuição dos açúcares e desempenho ecofisiológico de espécies lenhosas em resposta ao déficit hídrico |
Autor(es): | SANTOS, Mariana Santos de Souza |
Palavras-chave: | Carboidratos não-estruturais; Açúcares solúveis; Floresta Tropical Seca |
Data do documento: | 30-Mai-2022 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | GONÇALVES, Mariana Santos de Souza. Distribuição dos açúcares e desempenho ecofisiológico de espécies lenhosas em resposta ao déficit hídrico. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
Abstract: | O investimento eficiente em carbono (C) pode determinar o desempenho de espécies lenhosas em ambientes com recursos limitados, como a disponibilidade de água em Florestas Tropicais Secas (FTSS). A habilidade de particionar e armazenar os compostos de C pode ser crítica para o sucesso de plantas decíduas de regiões como a Caatinga, que experienciam eventos seca ao longo de sua história de vida. Dessa forma, o presente estudo avaliou a variação no particiona- mento de carboidratos não estruturais (CNE) e Custo de Construção Foliar (CCF), em dez es- pécies lenhosas nativas da Caatinga que apresentam distribuição distintas em áreas com média de precipitação anual (MPA) extremas: (1) maior distribuição sob alto MPA (WA); (2) maior distribuição sob baixa MPA (DA) e distribuição semelhante em ambas as áreas (BA), bem como, os aspectos ecofisiológicos de uma dessas espécies submetidas a ciclos recorrentes de déficit hídrico. Foram avaliados trocas gasosas, conteúdo hídrico foliar (CHR), conteúdo de CNE e seus componentes (açúcares solúveis (AST) e amido) em folha, caule e raiz e CCF. Sob ciclo recorrente de déficit hídrico, Cenostigma micrphyllum, espécie escolhida devido a sua ampla distribuição na Caatinga, apresentou estratégias distintas nos dois ciclos. No ciclo 1, o CHR foi mantido à custa de uma rápida queda nas trocas gasosas e leve acúmulo de AST no caule e raízes, em detrimento do crescimento em altura e diâmetro do caule. No ciclo 2, o CHR permaneceu 40% superior ao menor nível medido no primeiro déficit hídrico, e a assimilação de CO2 permaneceu duas vezes maior nas plantas previamente estressadas. O conteúdo de AST dos caules e raízes foi fortemente correlacionado com o CHR antes do amanhecer. Em campo, a partição de CNE nas plantas variou de acordo os grupos de espécies, mas não diferiu entre as áreas. WA apresentou 73% do conteúdo de CNE nas folhas, enquanto BA e DA apresentaram investimentos também em raiz 33% e 40% respectivamente. De modo geral, as espécies DA apresentam maiores concentrações de CNE comparado a WA e BA, e em áreas de baixa MPA armazenam maiores conteúdos de amido, em relação às áreas de alto MPA. Espécies BA man- tem concentrações menores e mais estáveis de CNE mas respondem à sazonalidade do ano em questão, aumentando a concentração de CNE em raízes durante o ano mais seco. O CCF não foi relacionado com o acúmulo de CNE para nenhum dos grupos. Dessa forma, observamos que o acúmulo de CNE sob condições de menor disponibilidade hídrica, é uma via prioritária no investimento de C para espécies arbóreas decíduas de FTSS, e pode favorecer o desempenho dessas em condições de déficit hídrico. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65393 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Rede Nordeste de Biotecnologia - RENORBIO |
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