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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65408

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Título: Fatores associados ao comportamento de risco para transtornos alimentares em mulheres usuárias de um Programa da Academia da Saúde no interior de Pernambuco
Autor(es): NEGROMONTE, Amada Amanda dos Santos
Palavras-chave: Comportamento alimentar; Programas de saúde; Promoção da saúde; Saúde da mulher; Transtornos da alimentação
Data do documento: 14-Ago-2025
Citação: NEGROMONTE, Amada Amanda dos Santos. Fatores associados ao comportamento de risco para transtornos alimentares em mulheres usuárias de um Programa da Academia da Saúde no interior de Pernambuco. 2025. 45 f. TCC (Graduação em Nutrição) - Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão, 2025.
Abstract: Os transtornos alimentares (TAs) têm crescido nas últimas décadas, tornando-se um desafio à saúde pública, especialmente entre mulheres. Esse aumento está ligado à insatisfação corporal, pressão estética nas redes sociais e práticas alimentares inadequadas. No SUS, a Atenção Básica encontra dificuldades para identificar e manejar precocemente esses casos, ressaltando a necessidade de capacitação profissional. O Programa Academia da Saúde (PAS) surge como estratégia para promover hábitos saudáveis e acolher demandas de saúde mental e nutricional. Este estudo analisou fatores associados ao risco de TAs em mulheres usuárias do PAS em um município do interior de Pernambuco. Trata-se de uma pesquisa de caráter transversal, descritiva e analítica, com abordagem quantitativa, realizada entre setembro de 2023 e agosto de 2024, envolvendo 91 mulheres adultas e idosas participantes do programa “Movimenta Vitória”. Foram coletados dados demográficos, avaliado o Índice de Massa Corporal (IMC) por meio de antropometria, e aplicado o questionário de Hay (1998), que rastreia comportamentos associados a transtornos alimentares, como compulsão, restrição alimentar e uso de diuréticos e laxativos. A análise estatística dos dados descritivos foi apresentada por meio de frequências e foram utilizados os testes de Qui-quadrado (χ²) ou Exato de Fisher, para verificar associações entre variáveis. Os resultados indicaram que a maioria das participantes apresentou risco para transtornos alimentares, sendo os comportamentos compulsivos, os mais frequentes. Entre as mulheres em risco, uma parte relatou o uso de métodos compensatórios, principalmente diuréticos. O risco de TAs esteve significativamente associado ao estado nutricional, com maior ocorrência entre aquelas com obesidade. A situação de emprego também mostrou associação, sendo o risco mais comum entre mulheres desempregadas. A pesquisa evidenciou que o risco para transtornos alimentares está associado a fatores corporais e sociais, atingindo mulheres em diferentes idades. Destaca-se a Academia da Saúde como espaço para rastreamento e acolhimento, e reforça a importância de repensar estratégias na Atenção Básica para fortalecer as políticas de saúde mental e nutricional no SUS.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65408
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Nutrição

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