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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65632
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Título: | A Floresta de Tabuleiro no litoral do Nordeste Brasileiro : diversidade florística e implicações para conservação da flora arbórea |
Autor(es): | COSTA, Pietra Rolim Alencar Marques |
Palavras-chave: | Floresta Atlântica; Fitossociologia; Beta diversidade; Variáveis ambientais |
Data do documento: | 31-Mar-2023 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | COSTA, Pietra Rolim Alencar Marques. A Floresta de Tabuleiro no litoral do Nordeste Brasileiro: diversidade florística e implicações para conservação da flora arbórea. 2023. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
Abstract: | Os tabuleiros, principal representante geomorfológico da Formação Barreiras, apresentam uma cobertura vegetal predominantemente florestal. Na Região Nordeste, os remanescentes da floresta dos tabuleiros foram estudados principalmente através de levantamentos florísticos pontuais e alguns levantamentos fitossociológicos, que não traduzem a heterogeneidade e diversidade encontrada nessas florestas em escala regional. Adicionalmente, os estudos sobre a influência de variáveis climáticas na diversidade vegetal concentram-se na região subtropical da floresta atlântica, ou apresentam um número limitados de inventários para a região nordeste. Neste trabalho analisamos a diversidade florística e estrutural do componente arbóreo da floresta dos tabuleiros na região Nordeste do Brasil; calculamos a beta diversidade entre as comunidades arbóreas, a fim de identificar os fatores que estruturam essas comunidades; e identificamos quais são as variáveis ambientais que influenciam na composição, riqueza e área basal das árvores da floresta dos tabuleiros nesta região. Com isso, apresentamos a primeira iniciativa que contempla a análise das florestas dos tabuleiros em escala regional, especificamente para o nordeste do Brasil. Foram realizados levantamentos florístico- fitossociológicos utilizando o método de ponto quadrante e analisadas 27 áreas florestais remanescentes, distribuídas ao longo da costa, entre o Rio Grande do Norte e Bahia. Os 2700 indivíduos arbóreos amostrados estão distribuídos em 63 famílias e 612 espécies. Myrtaceae, Fabaceae, Sapotaceae, Lauraceae, Rubiaceae e Chrysobalanaceae, juntas, contribuem com cerca de 51% das espécies arbóreas amostradas. Eschweilera ovata, Protium heptaphyllum, Thyrsodium spruceanum e Tapirira guianensis apresentaram mais de 60 indivíduos, representando cerca de 13% da densidade relativa e 12% de dominância relativa. A partição da diversidade beta revelou um turnover na estrutura da composição florística das áreas analisadas, havendo uma substituição de espécies ao longo do gradiente latitudinal estudado. Essa substituição deve ocorrer em função do gradiente de condições ambientais associado, principalmente à precipitação. Em relação às variáveis ambientais associadas à riqueza, área basal e composição das espécies arbóreas, nossos dados evidenciam que: a) incluindo as áreas mais diversas, há diferença na riqueza de espécies arbóreas ao norte e ao sul da região nordeste, estando relacionadas positivamente com a precipitação anual, sendo a área mais ao sul da Bahia, que registra a maior pluviosidade, a que possui a maior riqueza de espécies. Já para as áreas pós rarefação, os dados não apresentam diferença na riqueza de espécies, sendo esta positivamente relacionada com a precipitação do mês mais chuvoso, evidenciando fatores ecológicos das florestas semideciduais, que apresentam clima estacional com chuvas intensas no verão; b) não há diferença nas variáveis ambientais que influenciam na área basal incluindo as áreas mais diversas. Estas são influenciadas pelo teor de sódio do solo e pela precipitação do mês mais chuvoso, apontando possivelmente para uma otimização da atividade fotossintética e de utilização eficiente de água, e portanto, desenvolvimento de tecidos vegetais; e c) a composição das espécies de árvores nas florestas de tabuleiro no nordeste acompanham o gradiente climático latitudinal, sendo que a precipitação exerce influência levando em consideração as áreas pós rarefação |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65632 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Biologia Vegetal |
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