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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65746

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Título: “O essencial é invisível para os olhos”: sentidos de avaliação nos discursos do Acerta Brasil em Vertentes/PE.
Autor(es): SILVA, Jose Carlos Miranda da
Palavras-chave: Avaliação; Acerta Brasil; Políticas educacionais; Discursos
Data do documento: 18-Ago-2025
Citação: SILVA, Jose Carlos Miranda da. “O essencial é invisível para os olhos”: sentidos de avaliação nos discursos do Acerta Brasil em Vertentes/PE. Trabalho de Conclusão de Curso (Pedagogia) - Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2025.
Abstract: A pesquisa intitulada: “O essencial é invisível para os olhos”: Sentidos de avaliação nos discursos do Acerta Brasil em Vertentes/PE, tem como objetivo analisar os sentidos de avaliação mobilizados nos discursos do programa Acerta Brasil, no contexto dos anos iniciais, buscando mapear as redes de significação que atravessam tais discursos e investigar como os discursos do programa circulam no âmbito da Secretaria de Educação do município. A pesquisa é de natureza documental e de campo, tendo como lócus a cidade de Vertentes/PE e como participantes dois coordenadores-formadores da Secretaria de Educação do município. Assim, como procedimentos metodológicos tomamos como perspectiva teórica o pós-estruturalismo, bem como os estudos da abordagem de base analítica do Ciclo Contínuo de Políticas (Ball, 2001), a qual constitui-se num referencial analítico para a análise de programas e políticas educacionais (Mainardes, 2006) Para tanto, a fundamentação teórica se debruça sobre autores como Mendes e Frangella (2014), Silva Filho (2024), Freitas et al. (2017), Luckesi (2011) e Méndez (2002), que oferecem ferramentas para desvelar as tramas discursivas que definem o que pode ser dito, pensado e praticado sobre a avaliação em um dado contexto, em diálogo com as reflexões sobre mercantilização da educação. A análise dos dados revelam uma tensão discursiva. Por um lado, o discurso hegemônico do programa Acerta Brasil mobiliza a avaliação como dispositivo de controle, performatividade e gerencialismo, em um movimento que se alinha à mercantilização da educação. Por outro lado, os discursos dos coordenadores-formadores demonstram um campo de resistência. Suas vozes recontextualizam os sentidos da avaliação, desestabilizando a primazia das métricas e da culpabilização docente, e reintroduzindo a avaliação em um sentido mais formativo. Conclui-se que o Acerta Brasil opera como um artefato discursivo que, embora tente estabilizar sentidos hegemônicos, é constantemente tensionado e ressignificado na prática, evidenciando que a política educacional é um campo vivo de disputas e negociações.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65746
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