Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66298
Compartilhe esta página
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | França, Eduardo Melo | - |
dc.contributor.author | Caminha, Thiago Moura Guimarães | - |
dc.date.accessioned | 2025-09-29T19:12:18Z | - |
dc.date.available | 2025-09-29T19:12:18Z | - |
dc.date.issued | 2025-08-20 | - |
dc.date.submitted | 2025-09-12 | - |
dc.identifier.citation | MOURA-CAMINHA, Thiago G. Relampejava nas cabeceiras: subjetividade e modernidade em Menino de Engenho de José Lins do Rego. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Letras – Licenciatura em Português) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66298 | - |
dc.description.abstract | Nesta pesquisa, propomos ler Menino de engenho (1932), de José Lins do Rego, a partir da possibilidade de inscrevê-lo no debate sobre a modernidade literária ocidental — herética, fragmentada e de autoescrutínio. Para isso, recorreremos às concepções sobre a subjetividade e narrativa moderna de teóricos como Antoine Compagnon (2010), Hugo Friedrich (1978), Peter Gay (2009) e Edmund Wilson (1959). Analisamos Menino de engenho partindo da admissão que é possível reconhecer na tessitura de seu texto aquilo que chamamos de “crise do romance”, conforme teorizada por uma linhagem crítica que inclui Walter Benjamin (1987), Theodor Adorno (2003), Anatol Rosenfeld (2009) e Silviano Santiago (2002). A tese central desses autores converge para um ponto: a impossibilidade, na modernidade, de a narrativa apreender a totalidade da experiência real. A chave para essa análise, que mobiliza as teorias de Sigmund Freud (2010) e Julia Kristeva (1989), reside no conceito de melancolia, que defendo não como mero tema, mas como o dispositivo literário que estrutura a narrativa memorialista e a subjetividade do narrador. Sustento a tese de que o sentimento de perda que define o protagonista reflete uma pulsão da condição moderna, transformando o engenho em um microcosmo da crise da narrativa no século XX. Concluo que o primeiro romance do ciclo da cana-de-açúcar apresenta uma estética marcadamente moderna, capaz de ampliar o conceito de regionalismo frequentemente associado pejorativamente à obra de José Lins do Rego. A narrativa, por sua profundidade e especificidade, adquire um caráter da modernidade do século XX, sendo simultaneamente particular, ou regional, e ocidental. | pt_BR |
dc.format.extent | 74 p. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | pt_BR |
dc.subject | José Lins do Rego | pt_BR |
dc.subject | Modernidade | pt_BR |
dc.subject | Subjetividade | pt_BR |
dc.subject | Crise do Romance | pt_BR |
dc.subject | Melancolia | pt_BR |
dc.title | Relampejava nas cabeceiras: subjetividade e modernidade em Menino de Engenho de José Lins do Rego | pt_BR |
dc.type | bachelorThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/9710484000084353 | pt_BR |
dc.degree.level | Graduacao | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/1212143542139385 | pt_BR |
dc.description.abstractx | In this research, I propose to displace Plantation boy (1932), by José Lins do Rego, from its canonical readings by inscribing it within the debate on Western literary modernity. This approach is grounded in the conceptions of modern subjectivity developed by theorists such as Antoine Compagnon (2010), Hugo Friedrich (1978), Peter Gay (2009), and Edmund Wilson (1959). I analyze the novel's modern fabric by drawing upon the notion of the “crisis of the novel,” as theorized by a critical lineage that includes Walter Benjamin (1987), Theodor Adorno (2003), Anatol Rosenfeld (2009), and Silviano Santiago (2002). The central thesis of these authors converges on a single point: the impossibility, in modernity, for narrative to apprehend the totality of real experience. The key to this analysis, which mobilizes the theories of Sigmund Freud (2010) and Julia Kristeva (1989), lies in the concept of melancholia. I argue that melancholy functions not as a mere theme, but as the literary device that structures the narrative and the narrator's subjectivity. I contend that the feeling of loss that defines the protagonist reflects a structural drive of the modern condition, transforming the engenho into a microcosm of the 20th-century crisis of narrative. I conclude that the first novel of the “sugarcane cycle” presents a markedly modern aesthetic, capable of broadening the concept of regionalism often associated with the work of José Lins do Rego. Through its depth and specificity, the narrative thus acquires the character of 20th-century Western modernity, proving to be simultaneously particular and universal. | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Áreas::Lingüística, Letras e Artes::Letras | pt_BR |
dc.degree.departament | ::(CAC-DL) - Departamento de Letras | pt_BR |
dc.degree.graduation | ::CAC-Curso de Letras – Licenciatura em Português | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.degree.local | Recife | pt_BR |
dc.identifier.orcid | https://orcid.org/0009-0006-6871-022X | pt_BR |
Aparece nas coleções: | (TCC) - Letras - Português |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TCC Thiago Moura Guimarães Caminha.pdf | 944,22 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons