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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8955

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorda Conceição Diniz Pereira de Lyra, Maria pt_BR
dc.contributor.authorCavalcanti de Torres, Vanessapt_BR
dc.date.accessioned2014-06-12T23:03:31Z-
dc.date.available2014-06-12T23:03:31Z-
dc.date.issued2011-01-31pt_BR
dc.identifier.citationCavalcanti de Torres, Vanessa; da Conceição Diniz Pereira de Lyra, Maria. Um estudo sobre os índios Xukuru a partir da noção de continuidade do self. 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Psicologia Cognitiva, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8955-
dc.description.abstractO objetivo deste estudo foi compreender os índios Xukuru, a partir da noção de continuidade do self que, segundo Chandler e Colaboradores, diz respeito ao processo de se reconhecer a mesma pessoa ou de resolver o paradoxo de continuar o mesmo, apesar das mudanças inevitáveis ocorridas no decorrer do tempo. Chandler e Lalonde (1998, 2008, no prelo ) apontam em suas pesquisas que os aborígines do Canadá foram perdendo, ao longo da história de colonização do seu povo, o senso de pertencimento e envolvimento em relação ao local onde vivem. Nesse sentido, a percepção de uma identidade desconexa do contexto cultural pode favorecer dificuldades para resolver o dilema da continuidade na mudança. Sendo assim, os indivíduos necessitam de uma justificativa para persistirem através do tempo, mesmo diante de tantas transformações. Ao refletir dessa forma, pode-se compreender que a continuidade passa a ser um aspecto constitutivo do self e da cultura, necessitando assim de conexão entre passado, presente e futuro. Quando uma perturbação tal dificulta esta conexão, o suicídio, transtornos psiquiátricos e até envolvimento com drogas, aparecem como uma atitude que refletem uma falta de perspectiva e compromisso com si mesmo e com a cultura a qual pertence. De forma semelhante ao que se observou em relação aos sujeitos da pesquisa de Chandler, o povo Xukuru passou por intensas mudanças, ao longo de sua história, resultando em conflitos e mortes. Em consequência, eles foram expulsos de seu território, só retomando há pouco mais de duas décadas, podendo estes acontecimentos terem favorecido processos de dificuldade em resolver o dilema de continuar o mesmo frente às mudanças inevitáveis da vida. Sendo assim, a análise dessa população, a partir de uma perspectiva dialógica, enfrenta o desafio de abarcar a dinâmica e poder construtivo do diálogo. Os resultados emergiram da discussão de um grupo focal (GF), composto de onze índios Xukuru de Pesqueira, Pernambuco. Esta discussão, construída coletivamente, versou sobre o dilema continuidade versus mudança desses indivíduos. O diálogo foi analisado de acordo com as relações estabelecidas entre o posicionamento das falas dos participantes, destacando-se o dilema proposto, o framing e a circulação de ideias. Observamos que o dilema proposto a continuidade e mudança desses indivíduos assumiu a forma de uma discussão aberta. O framing caracterizou-se como um diálogo de reflexões de suas vidas e tradições. Com relação à circulação de ideias, identificamos cinco tópicos contendo alusão a diversos conteúdos semânticos relativos à continuidade desses indivíduos frente às mudanças resultantes do processo de colonização sofrido . Investigamos a trajetória tomada por estes tópicos e suas modificações no diálogo sobre o dilema referido. A análise aponta para o uso de citações literais de frases relembrados por eles, ao falar sobre o cacique falecido da aldeia. Foram identificados padrões globais de temas que exploram um conhecimento social compartilhado que sugerem representações sociais, razoavelmente estáveis, dos fatos traumáticos ocorridos. Evidenciou-se um padrão temático recorrente: a perseguição sofrida e as lutas travadas para retomada do território e de seus direitos. Todavia, sugere-se que os indivíduos diferem nas possibilidades de resolverem o dilema de continuarem os mesmos apesar das marcantes mudanças sofridas. Encontraram-se padrões de resistência à mudança ao lado de uma maior flexibilidade em aceitá-las e, assim, desenvolverem perspectivas para o futuropt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectDialogismopt_BR
dc.subjectGrupo Focalpt_BR
dc.subjectÍndios Xukurupt_BR
dc.subjectContinuidade na Mudançapt_BR
dc.subjectSelfpt_BR
dc.titleUm estudo sobre os índios Xukuru a partir da noção de continuidade do selfpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Psicologia Cognitiva

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