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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15652
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Título: | Infecções fúngicas invasivas em neonatos, epidemiologia e perfil de susceptibilidade antifúngica dos agentes etiológicos |
Autor(es): | SILVA, Carolina Maria da |
Palavras-chave: | Micologia médica; Fungos; Susceptibilidade antifúngica; Invasive fungal infections; Antifungal susceptibility |
Data do documento: | 29-Nov-2011 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | Infecções fúngicas invasivas têm se tornado cada vez mais freqüentes em neonatos, principalmente devido ao aumento da sobrevivência de prematuros e a deficiência do sistema imune. Dessa forma, torna-se relevante o conhecimento dos fatores epidemiológicos e susceptibilidade aos antifúngicos, uma vez que permitem o melhor conhecimento dos fatores associados à doença e a resistência dos agentes etiológicos, além da concentração ideal do medicamento a ser administrado para inibir e /ou matar o agente causal da infecção. Nesse contexto, os objetivos deste estudo foram diagnosticar candidemia em neonatos, associando os fatores epidemiológicos predisponentes e o perfil de susceptibilidade às drogas antifúngicas dos agentes etiológicos. No período de março de 2010 a julho de 2011, foram feitas coletas das amostras clínicas em neonatos de Unidades de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Agamenon Magalhães e do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira. O diagnóstico micológico foi realizado através do exame direto, cultura e identificação dos agentes etiológicos. Foram coletadas amostras de sangue de 301 pacientes e isoladas 30 culturas, sendo identificadas Candida albicans (11), C. parapsilosis (11), C. pelliculosa (5), C. glabrata (1), C. guilliermondii (1) e C. tropicalis (1). Dos 30 pacientes com hemoculturas positivas para fungos, 90% eram pré-termos, 60% do sexo masculino, 93,4% possuíam peso ao nascer inferior a 2,5kg e as condições clínicas mais associadas foram icterícia e síndrome do desconforto respiratório. A grande maioria dos pacientes fazia uso de dispositivo terapêutico invasivo, destacando-se nutrição parenteral (96,7%) e cateterismo umbilical (73,3%). Quanto à susceptibilidade antifúngica todos os isolados de levedura foram sensíveis a anfotericina B, porém foi observada resistência ao fluconazol e voriconazol, principalmente por C. albicans, e 7 dos 11 isolados de C. parapsilosis foram resistentes a anidulafungina. As infecções fúngicas invasivas são frequentes em neonatos, permanecendo as espécies de Candida como as mais isoladas. Pacientes prematuros de baixo peso e que fazem uso de dispositivos invasivos são os mais acometidos, o conhecimento destes dados aliados aos resultados de susceptibilidade antifúngica in vitro possibilitam a prevenção e o tratamento mais adequado destas infecções. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15652 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Biologia de Fungos |
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