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Título : Desnutrição materna e inibição da ciclooxigenase 2: repercussão sobre o estresse oxidativo placentário, regulação materna de volume e desenvolvimento
Autor : AIRES, Regina Souza
Palabras clave : Desnutrição; Feto- desenvolvimento
Fecha de publicación : 27-feb-2015
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Resumen : Neste trabalho, nimesulida, um inibidor preferencial da ciclooxigenase-2 (COX-2), foi utilizado na investigação de um possível elo entre a inflamação induzida por desnutrição, que culmina com o aumento do estresse oxidativo placentário e a regulação do volume extracelular materno. Além disso, devido à importância da COX-2 durante a nefrogênese, o desenvolvimento renal fetal também foi investigado. Ratas Wistar prenhes foram mantidas com dieta ad libitum, o grupo controle (n=12) ou com 50% de restrição dietética, o grupo desnutrido (n=12). Parte de cada grupo (n=6) foi tratada com nimesulida (5mg/kg/dia, via oral) do 7º ao 20º dia de gestação, formando os grupos controle nimesulida e desnutrido nimesulida. A gravidez foi suspensa no 20° dia para avaliação do estresse oxidativo placentário e hepático materno, bem como do estresse oxidativo hepático fetal e desenvolvimento renal fetal, apenas dos fetos machos. Além disso, parâmetros maternos indicadores de volemia foram avaliados. O estresse oxidativo foi avaliado pela mensuração da peroxidação lipídica e dos níveis de glutationa reduzida. O desenvolvimento renal fetal foi avaliado através da medida da área nefrogênica, e pela expressão do antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA) e expressão tecidual da angiotensina II, por imunohistoquímica. A expressão proteica da COX-2 foi avaliada por imunoblotting. As diferenças estatísticas entre os grupos foram avaliadas utilizando two way ANOVA seguida pelo teste Bonferroni, com diferenças significicantes para p<0,05. Restrição alimentar da ordem de 50% levou a um aumento do balanço hídrico para manter o volume plasmático materno, apesar do déficit de sódio produzido pela dieta. A peroxidação lipídica apresentou-se aumentada no fígado materno, placenta e fígado fetal de ratos desnutridos, embora a expressão proteica de COX-2 na placenta destas mães tenha se apresentado diminuída. Marcadores do desenvolvimento renal indicaram um retardo na nefrogênese em fetos desnutridos. A nimesulida impediu o aumento do balanço hídrico nas mães desnutridas, assim como, previniu o aumento na peroxidação lipídica no fígado materno, na placenta e no fígado fetal. No entanto, a nimesulida produziu um retardo na nefrogênese. Pode-se concluir que o estresse oxidativo placentário, observado em mães desnutridas é mediado pela atividade da COX-2. No entanto, a atividade da COX-2 se faz necessária para manter a homeostase do volume extracelular materno em ratas grávidas desnutridas e também é necessário para manter o desenvolvimento renal fetal.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16858
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Inovação Terapêutica

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