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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23917

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Title: Práticas alimentares e evolução nutricional de prematuros internados em UTI/UCI neonatal
Authors: OLIVEIRA, Tafnes Laís Pereira Santos de
Keywords: Nutrição clínica; Prematuros; UTI neonatal
Issue Date: 9-Mar-2018
Citation: OLIVEIRA, T. L. P. S.
Abstract: O recém-nascido (RN) que nasce antes da 37ª semana de gestação é privado de um período crítico de intenso crescimento e desenvolvimento. Assim, torna-se vulnerável a déficits nutricionais, em virtude da alta demanda metabólica, reservas nutricionais inadequadas, imaturidade dos sistemas fisiológicos e elevada presença de morbidade. O objetivo deste estudo foi avaliar as práticas alimentares e a evolução nutricional de prematuros internados na Unidade de Terapia Intensiva e Unidade de Cuidado Intermediário neonatal em um hospital de referência no atendimento ao RN de alto risco, no município da Vitória de Santo Antão. Trata-se de um estudo longitudinal prospectivo realizado com 44 prematuros, no período de maio de 2016 a maio de 2017. A coleta de dados foi feita através de questionários, contendo informações a respeito das condições socioeconômicas, demográfica, de habitação e clínicas das mães, e sobre às condições de nascimento, práticas alimentares e evolução nutricional dos prematuros, nos quais foram aplicados nas primeiras 24h pós-parto, semanalmente durante o internamento e na alta hospitalar. Para a análise das práticas alimentares e evolução nutricional, os prematuros foram divididos em dois grupos, o primeiro com RN de IG ≤33 semanas, e o segundo com IG ≥34 semanas. A amostra foi caracterizada por prematuros do sexo masculino (52,3%), com baixo peso ao nascer (77,3%), tardios (56,8%) e adequados para IG (79,6%). No que concerne as práticas alimentares, a maioria dos RNs de ambos os grupos alimentaram-se nas primeiras 24h de internamento (57,9% vs. 76%); o grupo 2 apresentou início mais precoce e menor tempo em uso de nutrição enteral, com diferença estatisticamente significante entre os grupos (0,4±0,9 e 9,3±7,6 dias de vida, respectivamente); Os dias de início da alimentação por via oral e do seio materno livre foi significativamente menor entre os prematuros de IG ≥34 semanas (7,6±11,0 e 8,6±7,2 dias de vida, respectivamente); o uso de aditivo do leite materno foi significativamente maior entre os RNs do grupo 1 (73,3%); mais da metade dos prematuros (67,6%) receberam alta em aleitamento materno exclusivo. A perda de peso fisiológica e o tempo de internamento foi significativamente maior no grupo 1 (10,4±5,0% e 31,7±13,0 dias, respectivamente). Quanto ao estudo de correlação entre as práticas alimentares e evolução nutricional, houve correlação positiva estatisticamente significante entre o percentual de perda de peso fisiológica, início da nutrição enteral e início da alimentação por via oral e o tempo de internamento. Por outro lado, observou-se correlação negativa estatisticamente significante entre o ganho de peso médio diário e tempo de internamento, ganho de peso médio diário e duração da nutrição enteral e entre o início do seio materno livre e ganho de peso médio diário. O estudo possibilitou a realização de comparações intergrupos, no qual os resultados sinalizaram que a maturidade pode interferir nas práticas alimentares e na evolução nutricional dessa população.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23917
Appears in Collections:(CAV) TCC - Nutrição

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