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Título : Competências argumentativas no primeiro ano do ensino fundamental
Autor : CASTRO, Jéssica Laranjeira Guerreiro de
Palabras clave : Psicologia cognitiva; Psicologia educacional; Psicologia infantil; Ensino fundamental; Raciocínio em crianças; Lógica; Argumentação
Fecha de publicación : 24-feb-2015
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Resumen : Este projeto tem como objetivo geral explorar possibilidades do uso de Argumentação no início da educação formal (Primeiro ano do Ensino Fundamental) e relacionar a sua utilização, por meio de Situações-problema, a serviço dos conteúdos curriculares, enfatizando a mediação docente como facilitadora da Argumentação em sala de aula. O trabalho explorou o Primeiro ano do Ensino Fundamental, por se tratar de uma fase de transição entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. Alguns estudos delimitam que nesta faixa etária já se observa a presença de competências argumentativas, ainda que de forma rudimentar, mas que estão em pleno desenvolvimento. A argumentação é aqui concebida como uma atividade de natureza discursiva e social que se realiza pela defesa de pontos de vista e consideração de objeções e perspectivas alternativas, com o objetivo final de aumentar ou diminuir a aceitabilidade dos pontos de vista expostos. Quando o indivíduo se engaja em uma atividade argumentativa e resolução de diferenças de opinião, ele é levado a reavaliar de forma reflexiva as bases que sustentam o seu conhecimento e os limites que o restringem. A argumentação, portanto, ocorre em ambientes de trocas sociais, mediadas pela linguagem. O conteúdo cognitivo está atrelado a linguagem, sendo esta delimitada pelos processos de interação. Portanto, a importância de se explorar a atividade argumentativa em fases iniciais de socialização se traduz pelo fato de a argumentação estar relacionada aos domínios da linguagem, e, portanto, ser constitutiva da cognição humana e propiciar o desenvolvimento de um funcionamento cognitivo específico do qual a escola pode fazer uso. Como metodologia deste trabalho foram elaboradas 10 (dez) Situações-problema que pudessem gerar diferenças de perspectivas, e que estivessem em consonância com as exigências dos Parâmetros Curriculares Nacionais para a ano. As crianças foram guiadas pela docente para que se estabeleça um diálogo argumentativo de conciliação entre as divergências. Os participantes foram 10 (dez) alunos de uma turma do Primeiro ano do Ensino Fundamental de uma escola da Rede Particular do Recife. A proposta foi realizar fazer um estudo com duração de dois meses, no qual estas crianças foram videografadas. A proposta de análise dos dados previu um tratamento micro e macroanalíticos, já que se buscou uma eventual mudança na conduta argumentativa das crianças como um todo. De modo geral, se observou uma evolução da atividade argumentativa dos alunos (Ações Argumentativas), de acordo com esforços da docente em promover um ambiente argumentativo (Ações Mediadoras de Argumentação). A argumentação em conteúdos curriculares nos anos iniciais pode ser um instrumento para a aprendizagem destes conteúdos e para o desenvolvimento de competências argumentativas. Na medida em que as crianças aprendem a argumentar, acontece uma construção de um novo conhecimento, e a escola é, portanto, um ambiente gerador de argumentação por excelência.
Descripción : SANTOS, Selma Leitão, também é conhecida em citações bibliográficas por: LEITÃO, Selma
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26277
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Psicologia Cognitiva

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