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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30748

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Título: Excesso de peso e adiposidade abdominal em adultos do Sertão pernambucano: magnitudes e associações
Autor(es): PESSOA, Jussara Tavares
Palavras-chave: Peso corporal; Adiposidade abdominal; Adulto
Data do documento: 27-Fev-2018
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: O excesso de peso corporal e a adiposidade abdominal representam problemáticas complexas e multifatoriais, que desafiam a saúde pública e merecem um olhar abrangente, visando seu enfrentamento em escala populacional, especialmente em regiões como o Sertão de Pernambuco, considerado crítico do ponto de vista demográfico e socioeconômico. Para tanto, este trabalho teve como objetivo avaliar as prevalências de excesso de peso e de adiposidade abdominal em adultos do sertão pernambucano e verificar suas associações com variáveis demográficas, socioeconômicas e comportamentais. O estudo foi do tipo observacional transversal, de base populacional e incluiu uma amostra de 358 adultos (20-59 anos). O excesso de peso foi determinado pelo IMC (Índice de Massa Corporal) ≥ 25 Kg/m² e a adiposidade abdominal foi determinada pela circunferência da cintura ≥ 80cm para mulheres e ≥ 94cm para homens. Para as análises dos dados, foram realizados teste do qui-quadrado e regressão múltipla de Poisson, adotando-se, nesta última, modelo hierarquizado de entrada de variáveis, com significância estatística de 95%. Os resultados apontaram para altas taxas de excesso de peso (63,9%; IC95%: 58,9-68,9) e adiposidade abdominal (66,8%; IC95%:61,9-71,7), ultrapassando prevalências nacionais e no estado. Além disso, o excesso de peso mostrou associação estatística no modelo explicativo final com o sexo feminino (p˂0,01) e a cor da pele branca (p=0,05). A adiposidade abdominal, por sua vez, foi também associada ao sexo feminino (p˂0,01), às classes socioeconômicas mais baixas (classes D e E) (p=0,05) e ao estrato etário de 40 a 49 anos (p˂0,05), com aumento progressivo dos 20 aos 49 anos, e posterior redução no último estrato de idade (50-59 anos). Os resultados da pesquisa ressaltam a complexidade da etiologia dos desfechos estudados, bem como a necessidade de outros estudos, inclusive de outros modelos metodológicos, que aprofundem a relação do excesso de peso e da adiposidade abdominal com diversos fatores demográficos, sociais, econômicos e comportamentais, entre outros. A ampliação e o aprofundamento das pesquisas na área serão capazes de fornecer subsídios na tomada de decisões acertadas e efetivas no combate a esses agravos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30748
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Nutrição

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