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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32251
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Título: | Modelagem de distribuição geográfica das aves endêmicas da Caatinga, status de conservação e possíveis efeitos de mudanças climático-ambientais |
Autor(es): | SILVA, Marcos Vinicios Alexandre da |
Palavras-chave: | Aves endêmicas; Mudanças climáticas; Caatinga |
Data do documento: | 27-Out-2017 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | As espécies endêmicas representam linhagens evolutivas de distribuição restrita, podendo estas ser o resultado de variáveis históricas ou atuais. Dentre as variáveis atuais, as variáveis climáticas têm sido consideradas como principais limitantes restringindo a área de ocorrência dos organismos. Desta forma, descrever e compreender como os padrões de distribuição geográfica das espécies endêmicas variam ao longo do tempo sob o efeito de mudanças climáticas é uma importante ferramenta para a conservação das espécies e das áreas de endemismo (AE), e parta definir prioridades conservacionistas. Neste trabalho, modelamos a distribuição geográfica de 51 táxons de aves endêmicas da Caatinga, descrevendo seus padrões de endemismo e indicando as AE, para o cenário atual e para dois cenários futuros previstos para o ano de2070 (um otimista RCP4_5 e um pessimista RCP8_5), utilizando variáveis bioclimáticas e topográficas através do algoritmo MAXENT. Ainda avaliamos a representatividade de cada táxon em áreas protegidas e o quanto das AE está presente em UCs. Houve diferenças significativas entre áreas de distribuição do presente e futuro pessimista. Segundo os modelos utilizados, as mudanças climáticas provocariam reduções na área de distribuição de 21 táxons endêmicos, sendo estas mudanças mais significativas para aqueles táxons que originalmente possuíam distribuição restrita. As AE para o presente (41) e futuro (41 e38) compreendem a região Centro-Sul do bioma, abrangendo o estado da Bahia e a região Noroeste da Caatinga, incluindo os estados de Pernambuco, Paraíba e Ceará. Nenhuma espécie apresentou mais de 30% de sua distribuição presente em UCs, um número que ainda é baixo. Apenas 12 UCs protegem áreas de alta riqueza de táxons endêmicos em comum aos três cenários (de30 até 41 táxons), o quere presenta 15,5% da quantidade de áreas protegidas na Caatinga. Este estudo sugere que a Caatinga necessita de maiores planejamentos conservacionistas, tendo em vista o alto valor de áreas ricas (334.500 km²) em táxons de aves endêmicos que não estão inseridos dentro de qualquer Unidade de Conservação. |
Descrição: | SILVA, Marcos Vinicios Alexandre da, também é conhecido em citações bibliográficas por: ALEXANDRE DA SILVA, Marcos Vinicios |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32251 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Biologia Animal |
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