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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33101

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Título: Influência da radiação ionizante em frutos de tomate (Lycopersicon esculentum Mill) variedade TY
Autor(es): SOARES, Ivanesa Gusmão Martins
Palavras-chave: Engenharia nuclear; Conservação por radiação gama; Tomate; Sementes
Data do documento: 5-Dez-2018
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: O tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) ocupa o segundo lugar entre as hortaliças mais consumidas e de importância econômica, tanto no Brasil quanto no mundo. Sua cultura é sensível a numerosos microrganismos, e seus frutos são bastante perecíveis, o que compromete seus aspectos sanitários e valores nutricionais. Apesar de todas as características que estimulam o cultivo deste fruto, este está sujeito a perdas devido aos processos de biodegradação, desde o plantio até o armazenamento. No intuito de minimizar estas perdas, empregam-se diferentes processos de conservação, dentre eles, o uso da radiação gama. Devido às características intrínsecas de cada alimento, faz-se necessário um estudo que avalie a dose ideal de radiação ionizante que elimine agentes decompositores e patogênicos, sem que ocorram variações nas propriedades nutricionais e sensoriais. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da radiação ionizante em frutos e sementes de tomate (Lycopersicon esculentum Mill), durante o armazenamento. Os frutos foram irradiados em fonte de ⁶⁰Co, nas doses de 0,50 e 0,75 kGy, mantendo-se o controle não irradiado. Após a irradiação as amostras foram armazenadas durante 42 dias sob temperatura de 18 (±2°C) e 42% de umidade relativa (UR). Os diferentes tratamentos foram avaliados através de análises físicas, físico – químicas, carotenoides (licopeno e betacaroteno), sensoriais e microbiológicas de identificação fúngica. As sementes foram retiradas dos frutos controle e irradiados, avaliadas segundo a qualidade sanitária e fisiológica. Os resultados mostraram que a radiação, nas doses de 0,50 e 0,75 kGy, promoveu o aumento da vida útil dos frutos de 14 para 42 dias. No entanto, os melhores resultados de inibição microbiológica, conservação dos teores de carotenoides e aceitação para fins comerciais foram obtidos com a dose de 0,50 kGy. Para as sementes, as doses utilizadas garantiram o controle microbiológico, no entanto ocasionaram retardo na germinação e no desenvolvimento fisiológico, indicando a necessidade de estudos que utilizem doses menores para estas finalidades.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33101
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Tecnologias Energéticas e Nucleares

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