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Título: Repercussões do tratamento neonatal com ácido fólico na paralisia cerebral : um estudo experimental
Autor(es): SILVA, Kássia de Oliveira Gomes da
Palavras-chave: Asfixia; Paralisia cerebral; Ácido fólico; Reflexo; Córtex motor
Data do documento: 31-Out-2019
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SILVA, Kássia de Oliveira Gomes da. Repercussões do tratamento neonatal com ácido fólico na paralisia cerebral: um estudo experimental. 2019. Tese (Doutorado em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
Abstract: A paralisia cerebral (PC) é um distúrbio neurológico não progressivo ocorrido durante o desenvolvimento cerebral, que modifica as funções motoras e retarda o crescimento somático e a maturação dos reflexos. Tem uma prevalência global de 2,1 crianças a cada mil nascidos vivos, sendo maior nos países subdesenvolvidos. Comumente crianças com PC apresentam desnutrição, e o ácido fólico, uma vitamina que faz parte do complexo B, atua em várias reações fisiológicas, incluindo a formação de novas células, a formação de neurotransmissores e a síntese e reparo da mielina. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da suplementação pósnatal de ácido fólico sobre a maturação somática, ontogênese dos reflexos e morfologia cortical de ratos submetidos ao modelo experimental de paralisia cerebral. O estudo experimental utilizou 63 ratos machos Wistar distribuídos entre os seguintes grupos: Controle Salina (n=14), Controle Ácido Fólico (n=15), Paralisia Cerebral Salina (n=17), Paralisia Cerebral Ácido Fólico (n=17). A suplementação com ácido fólico foi realizada do primeiro ao 21º dia pós-natal, por via subcutânea no dorso do animal, utilizando uma dose de 5 mg/kg de peso corporal. Animais salina receberam solução de Cloreto de Sódio (NaCl) a 0,9% também subcutaneamente. A quantidade aplicada de salina/ácido fólico foi de 10 μl/g de peso corporal. O crescimento somático foi avaliado no 1º dia e a partir do 3º dia foi reavaliado com intervalo de 3 dias até o 21º dia. A maturação das características físicas e a ontogênese dos reflexos foram avaliadas diariamente até sua completa maturação. No 29º dia, os animais foram eutanasiados e o encéfalo removido para análise histológica dos córtices S1 e M1. A comparação das médias foi realizada pelos testes ANOVA Two Way e Kruskal-Wallis e p<0,05. A paralisia cerebral, comparando com animais controle, reduziu o peso corporal e o crescimento somático, bem como causou a abertura tardia do canal auditivo e dos olhos e atraso nos reflexos de queda livre, geotaxia negativa e resposta ao susto, sem a influência da suplementação de ácido fólico em qualquer um destes parâmetros analisados. No entanto, em animais com paralisia cerebral, a suplementação com ácido fólico aumentou o número de células gliais no córtex S1 e no córtex M1 houve aumento do número de neurônios e células gliais comparando com animais com PC não suplementados. Os dados sugerem que a suplementação de ácido fólico no período pós-natal, na paralisia cerebral experimental, parece exercer mais efeitos após o período de lactação, aumentando o número de neurônios e/ou células gliais na análise histológica do córtex cerebral, correspondendo ao período de melhoria e maturação dos circuitos neurais nestes animais.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35575
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento

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