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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38082

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Título: Onde estão os pais? : paternidade e cuidado no contexto da epidemia de Síndrome Congênita do Zika Vírus no Agreste de Pernambuco
Autor(es): CASTRO, Ricardo José de Souza
Palavras-chave: Psicologia; Paternidade; Masculinidade; Cuidados; Vírus da Zika – Pernambuco
Data do documento: 13-Fev-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: CASTRO, Ricardo José de Souza. Onde estão os pais?: paternidade e cuidado no contexto da epidemia de Síndrome Congênita do Zika Vírus no Agreste de Pernambuco. 2020. Tese (Doutorado em Psicologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: Essa tese tem como objetivo investigar a experiência de paternidade com homens, residentes no Agreste pernambucano, pais de crianças acometidas pela Síndrome Congênita do Zika vírus (SCZV). Trata-se de um estudo de base qualitativa e orientado teórico e metodologicamente por uma concepção feminista de gênero em psicologia social. Durante os anos de 2018 e 2019 realizamos observações sistemáticas das crianças com SCZV em Centros de Referência de Reabilitação vinculados ao Sistema Único de Saúde e também em suas casas. A pesquisa foi desenvolvida com 27 famílias, residentes nas regiões do agreste central e setentrional do estado de Pernambuco, num trabalho de campo realizado em sete meses. As experiências foram orientadas por marcadores de gênero, raça e classe social que tenderam a cristalizar as mulheres na figura de cuidadoras das crianças e os homens como provedores materiais, o que é relatado como motivo de angústia e frustração tanto nas mães como nos pais. A experiência de paternidade é marcada principalmente pela necessidade de garantir a subsistência da família na medida que as mulheres tiveram que deixar os seus trabalhos para se dedicarem integralmente as crianças. É uma experiência que gera conflitos que se expressam entre a necessidade de trabalhar e garantir o sustento de sua família e o desejo de convivência, e cuidado com seus filhos. A experiência específica de ser pai e mãe de uma criança com deficiência grave ou as implicações na dinâmica do casal foram raramente abordadas pelos serviços de saúde, ou de assistência social. As ações desenvolvidas são principalmente voltadas para a criança que precisa de terapias e cuidados especiais, mas abrangem pouco os impactos da deficiência na dinâmica das famílias e dos cuidadores e cuidadoras. Abordagens feministas e de gênero são ferramentas uteis para problematizar os lugares de quem cuida e, porque esse lugar de cuidador é, em geral, reservado as mulheres. São abordagens que podem contribuir na organização de intervenções voltadas para as famílias em que o cuidado precisa acontecer de forma integral.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38082
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