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Título: Folhas de Schinus terebinthifolia (Anacardiaceae) como fonte de agentes inseticidas contra Sitophilus zeamais, Plutella xylostella e Aedes aegypti
Autor(es): CAMAROTI, João Ricardo Sá Leitão
Palavras-chave: Inseticidas naturais; Aedes aegypti; Sitophilus zeamais
Data do documento: 25-Fev-2019
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: CAMAROTI, João Ricardo Sá Leitão. Folhas de Schinus terebinthifolia (Anacardiaceae) como fonte de agentes inseticidas contra Sitophilus zeamais, Plutella xylostella e Aedes aegypti. 2019. Tese (Doutorado em Bioquímica e Fisiologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
Abstract: Inseticidas sintéticos são ainda usados no manejo de pragas e vetores, apesar do alto custo, impacto ambiental e seleção de insetos resistentes. Estratégias alternativas para controle de populações de insetos são urgentemente necessárias. A presente tese investigou a atividade inseticida de preparações de folhas de Schinus terebinthifolia contra Sitophilus zeamais, Plutella xylostella e Aedes aegypti. Foram avaliados extrato salino (ES), fração enriquecida em derivados cinâmicos (F1) e lectina isolada (SteLL). A composição fitoquímica do extrato foi avaliada por cromatografia de camada delgada e cromatografia líquida de alta eficiência. Foram avaliados os efeitos da ingestão de ES ou na sobrevivência, em parâmetros nutricionais e atividade de enzimas digestivas de Sitophilus zeamais. Nos ensaios com P. xylostella, foram avaliados o efeito de ES na eclodibilidade dos ovos, a interferência da ingestão de ES e SteLL na sobrevivência de lagartas e na capacidade reprodutiva dos adultos e o efeito deterrente de oviposição de ES. Foi investigada a repercussão da incubação de larvas de A. aegypti com ES e F1 no desenvolvimento do intestino médio até o estágio adulto. ES apresentou taninos hidrolisáveis e flavonoides. A ingestão de ES causou mortalidade de S. zeamais entre 94 e 97% após 12 dias de incubação. A SteLL não causou mortalidade significativa mas reduziu o ganho de biomassa e a eficiência na conversão do alimento ingerido. O ES inibiu, in vitro, a atividade de proteases do intestino de S zeamais enquanto SteLL estimulou a atividade de amilase e inibiu proteases. Frente a P. xylostella, ES não afetou a eclosão dos ovos, mas causou mortalidade das lagartas com CL50 de 14,49% e 11,74% para 96 h e 144 h, respectivamente. O tratamento das lagartas com ES a reduziu a fertilidade dos adultos. ES apresentou efeito deterrente sobre a oviposição. SteLL não apresentou toxicidade para as lagartas de P. xylostella. A incubação de larvas de A. aegypti com ES e F1 resultou em deformação, hipertrofia e vacuolização das células epitélio intestinal em todos os estágios (larva, pupa e adulto). Houve aumento do número de células em proliferação no intestino de larvas e pupas, indicando problemas nos processos de regeneração. Células marcadas positivamente para caspase-3 foram detectadas em larvas e pupas expostas a ES e F1, indicando a indução de apoptose. Em conclusão, as folhas de S. terebinthifolia são fonte de compostos com atividade inseticida para os três insetos avaliados, interferindo na sobrevivência, nutrição, desenvolvimento e reprodução.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39911
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Bioquímica e Fisiologia

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