Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40125
Compartilhe esta página
Título: | Estratégias decoloniais dos direitos à saúde sexual e reprodutiva das pessoas trans afroindígenas : análises críticas às políticas do corpo a partir do site da Associação LAMBDA/Moçambique |
Autor(es): | SOUZA JUNIOR, Paulo Fernando Mafra de |
Palavras-chave: | Transfeminismo afroindígena; Estratégias decoloniais; Políticas do corpo |
Data do documento: | 29-Mar-2018 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | SOUZA JUNIOR, Paulo Fernando Mafra de. Estratégias decoloniais dos direitos à saúde sexual e reprodutiva das pessoas trans afroindígenas: análises críticas às políticas do corpo a partir do site da Associação LAMBDA/Moçambique. 2018. Tese (Doutorado em Serviço Social) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2018. |
Abstract: | Os direitos à saúde sexual e reprodutiva das pessoas trans afroindígenas emerge no ciberespaço mediante a parceria entre o associativismo civil local e movimento LGBT transnacional. Valendo-se dos discursos dos Direitos Humanos e lutas contra a epidemia HIV/SIDA, corporalidades dissidentes manifestam resistências decoloniais engendradas pelas cosmovisões étnico-raciais e imaginários afroindígenas. Partindo do endereço cibernético http://www.lambdamoz.org, esta tese problematiza as estratégias decoloniais dos direitos à saúde sexual e reprodutiva das pessoas trans afroindígenas por meio das imagens fotográficas de corpos trans afroindígenas veiculadas pelo discurso institucional da LAMBDA/Moçambique. Fundamentando-se no acervo teórico-metodológico do pensamento decolonial e (trans)feminismo de(s)colonial afroindígena e de mulheres negras. Tem-se como objetivo geral: analisar, criticamente, a (in)visibilidade dos corpos das pessoas trans afroindígenas que atravessam o discurso da LAMBDA/MOZ no ciberespaço; e, tendo como objetivos específicos: caracterizar o pensamento decolonial e transgressão dos universalismos nos Direitos Humanos; identificar as condições estratégicas e decoloniais que atravessam o movimento e lutas das pessoas trans afroindígenas que constituem as políticas do corpo do Movimento LGBT acerca do HIV/SIDA e, descrever as corporalidades e resistências decoloniais das pessoas trans afroindígenas. Vale-se das técnicas da análise crítica do discurso imagético e tradução cultural das imagens fotográficas no ciberespaço. (PENN. IN. BAUER & GASKELL, 2002; BANDEIRA, 2016; CALDERÓN, 2017). Os resultados sinalizam que o corpo coletivo das pessoas trans afroindígenas constitui-se por meio das resistências étnico-raciais, saberes e conhecimentos locais diante das cisnormatividades discursivas dos Direitos Humanos e Movimento LGBT transnacional, tais como estratégias decoloniais para a visibilidade do direito coletivo à saúde sexual e reprodutiva, preceito elementar para a garantia dos direitos econômicos e políticos das pessoas trans afroindígenas. |
Descrição: | SOUZA JUNIOR, Paulo Fernando Mafra de, também é conhecido em citações bibliográficas por: MAFRA, Paulo Fernando. SOUZA, Marco Antonio Mondaini de também é conhecido em citações bibliográficas por: MONDAINI, Marco. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40125 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Serviço Social |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE Paulo Fernando Mafra de Souza Junior.pdf | 4,94 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons