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Título : Dispersão e mobilidade de radionuclídeos no aquífero Beberibe, Olinda (PE)
Autor : PAIVA, Ana Claudia de
Palabras clave : Geociências; Radionuclídeos; Razão isotópica 87Sr/86Sr; água subterrânea; Olinda
Fecha de publicación : 19-nov-2019
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : PAIVA, Ana Claudia de. Dispersão e mobilidade de radionuclídeos no aquífero Beberibe, Olinda (PE). 2019. Tese (Doutorado em Geociências) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
Resumen : A porção do Aquífero Beberibe localizado no município de Olinda está inserida na Bacia Sedimentar Paraíba, composta, da base para o topo, pelas formações Beberibe, Itamaracá, Gramame, Maria Farinha e Barreiras. Capeando a Formação Itamaracá, ocorre uma camada de fosforito uranífero, contendo níveis elevados de radionuclídeos (238U, 232Th, 226Ra e 228Ra). Como os recursos hídricos do Aquífero Beberibe são utilizados para abastecimento público, é plausível a exposição da população a níveis mais elevados desses radionuclídeos naturais. Assim, o objetivo desta pesquisa foi estudar a distribuição de radionuclídeos nas águas de poços do aquífero Beberibe localizados no município de Olinda – PE. Foram quantificados, em amostras de rochas (fosforito e calcários) de um perfil geológico: Ca, Mg, P, Si e 238U, 232Th, 226Ra e 228Ra por Fluorescência de Raios X por Dispersão de Energia (EDXRF) e por Espectrometria Gama de Alta Resolução (EGAR). Amostras de água subterrânea foram coletadas em 20 poços, operados pela Companhia Pernambucana de Saneamento, e avaliada a presença de radionuclídeos naturais pela combinação das técnicas do Contador Proporcional de Fluxo Gasoso (alfa total, beta total, 226Ra e 228Ra), de Espectrometria de Massas com Plasma Acoplado Indutivamente (ICP MS) (U e Th naturais) e de Cintilação Líquida de Ultrabaixa Radiação de Fundo (222Rn). Para identificar a origem dos elementos químicos presentes na água dos poços, foi empregada a técnica de razão isotópica 87Sr/86Sr analisadas por ICP-MS nas amostras de rochas do perfil geológico e nas águas dos poços. Os resultados das amostras de rochas do perfil geológico indicaram a presença de fosforito em subsuperfície, contudo o fosforito uranífero não apresentou distribuição homogênea no perfil, cujas concentrações variaram entre 10,4 a 35,1 Bq.kg-1 para 228Ra; 16,3 a 486 Bq.kg-1 para 226Ra, 11,1 a 32,8 Bq.kg-1 para 232Th e 163,9 a 820,5 Bq.kg-1 para 238U. As análises da razão isotópica 87Sr/86Sr apontaram para uma assinatura geoquímica congruente entre as águas dos poços e as camadas de rochas estudadas: calcários (0,70714 a 0,70770), fosforito (0,71155 a 0,73033), e água (0,70104 a 0,73397). Para as concentrações dos radionuclídeos naturais nas águas dos poços, os valores de 238U variaram de 0,36 µg.L-1a 1,80 µg.L-1, estando abaixo do valor máximo permitido pela Portaria No 2.914 do Ministério da Saúde (30,00 µg.L-1); as concentrações de Th atingiram 0,02 µg.L-1, enquanto os resultados variaram de 0,06 a 0,17 Bq.L-1 para 226Ra e 0,08 a 0,25 Bq.L-1 para 228Ra. Conclui-se que, mesmo as águas apresentando contato com as camadas de rochas, não houve contribuição significativa do fosforito uranífero para a concentração dos radionuclídeos na água dos poços. Fato, ainda, comprovado pelas baixas concentrações de 222Rn, cujos valores variaram de 2,4 Bq.L-1 a 29 Bq.L-1, muito inferiores aos encontrados em águas de poços de ocorrências uraníferas (média de 184,5 kBq.L-1) na região de Caitité - BA. Finalmente, do ponto de vista da potabilidade radiológica, os valores máximos encontrados de radiação alfa e beta total foram inferiores aos limites permissíveis pela Portaria No 2.914 do Ministério da Saúde de 0,5 Bq.L-1 (alfa total) e 1,0 Bq.L-1 (beta total).
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40923
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Geociências

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