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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41438

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Título: Estudo do efeito protetor do tirosol em modelo experimental da gengivite
Autor(es): RAMOS, Adriano Costa
Palavras-chave: Tirosol; Gengivite; Anti-inflamatórios; Produtos Biológicos; Genotoxicidade; Azeite de oliva
Data do documento: 27-Ago-2021
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: RAMOS, Adriano Costa. Estudo do efeito protetor do tirosol em modelo experimental da gengivite. 2021. Tese (Doutorado em Odontologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.
Abstract: A gengivite é uma inflamação autolimitante localizada nos tecidos gengivais que não acomete o periodonto de sustentação. Várias formas de tratar a gengivite são conhecidas. Desde a remoção mecânica do biofilme dentário até a utilização de medicamentos para controle da infecção e inflamação. O tirosol, conhecido como álcool p-hidroxifenetílico, é um composto fenólico que possui muitas propriedades positivas, principalmente associadas ao seu potencial de eliminação de espécies reativas de oxigênio (ERO’s). Diante do que foi exposto, o objetivo deste trabalho foi demonstrar o efeito protetor do tirosol em modelo experimental da gengivite. Para avaliação deste efeito protetor foram analisados desde aspectos toxicológicos até antiinflamatória, antimicrobiana e enzimática. O Tirosol foi extraído do azeite de oliva (Olea Europaea L.) a partir de um extrato seco liofilizado e ultra processado. A atividade antioxidante da espécie vegetal foi determinada através do ensaio de captura de radicais DPPH˙. Para a avaliação da toxicidade aguda o composto tirosol foi testado de acordo com o protocolo experimental Guideline 423 (OECD 423; 2016). Foram utilizados 20 camundongos Swiss. Nos testes histológicos e enzimáticos foram utilizados 25 ratos winstar machos. Estes foram divididos em animais sadios, animais com a gengivite e animais com gengivite tratados com tirosol nas concentrações de 3, 15 e 30mg/kg. Após o tratamento dos animais, as amostras coletas foram processadas e analisadas. O tirosol foi avaliado segundo a atividade antimicrobiana através da análise de Concentração Mínima Inibitória (CMI) e Concentração Mínima Biocida (CMB) utilizando cepa de Streptococcus mutans UFPEDA 766. O tirosol apresentou-se seguro nos testes de toxicidade. Histologicamente os animais tratados com a concentração de 30mg/kg não apresentaram elevada concentração de infiltrado inflamatório e seu reparo tecidual se assemelhou ao grupo controle. Nos animais tratados com o tirosol houve aumento das enzimas antioxidantes catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD) em relação ao grupo com gengivite. Não houve resposta antimicrobiana do tirosol frente a cepa analisada. Conclui-se que o tirosol possui segurança toxicológica podendo ser promissor antioxidante e anti-inflamatório em terapias gengivais.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41438
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