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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41928

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Título: A pobreza entre regiões no Brasil: uma análise através da abordagem multidimensional.
Autor(es): SANTOS, Luana Eliane da Silva
Palavras-chave: Pobreza – Brasil; Renda – Distribuição; Pobres - Disparidades regionais
Data do documento: 14-Dez-2018
Citação: SANTOS, Luana Eliane da Silva. A pobreza entre regiões no Brasil: uma análise através da abordagem multidimensional. Caruaru: O Autor, 2018.
Abstract: O estudo do fenômeno da pobreza se torna cerne de vários debates junto à sociedade brasileira, principalmente a partir dos anos de 1990, e assume destaque nos anos 2000. Desse modo, a proposta do tema desse estudo busca entender a pobreza estrutural ou multidimensional para então classificar as pessoas (famílias), como pobres ou não pobres. A justificativa para esta classificação é de que a renda pode ser considerada um fator importante para a análise, porém não única. A abordagem da pobreza multidimensional para as regiões brasileiras faz uso da metodologia desenvolvida por Kageyama e Hoffmann (2006), através de uma análise exploratória dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). O objetivo geral do trabalho consiste em analisar a pobreza multidimensional entre as regiões brasileiras, identificando a população pobre e não pobre, nos anos de 1995, 2005 e 2015. Para tanto, busca-se identificar e classificar os pobres em três grupos nas regiões do Brasil: a) pobre tipo I, quando existe insuficiência de renda; b) pobre tipo II, quando falta dois dos três elementos básicos (luz elétrica, banheiro e água canalizada); c) pobre tipo III, ausência dos três elementos básicos ou baixa renda (extrema pobreza); e verificar a população dessas regiões que não está inserida nos grupos acima, denominada como não pobre. Além disso, analisam-se algumas características da população pobre que vive com menos de meio salário mínimo nas regiões do Brasil. Os resultados mostraram que entre os anos de 1995 e 2005 houve crescimento da população classificada como pobre tipo I, em todas as regiões do Brasil, exceto no Centro-Oeste. A pobreza tipo II e tipo III (extrema pobreza) apresenta trajetória de redução nos anos analisados, inclusive no Nordeste e Norte. Como reflexo das políticas de longo prazo, observa-se uma evolução no percentual da população não pobre, no ano de 2015. A maioria da população que vive com menos de meio salário mínimo são do sexo feminino, a população da raça preta e parda é maioria entre os pobres, onde apresenta maiores percentuais na região Norte e Nordeste. Observa-se também que o Nordeste se destaca com a maior média da população pobre, que não possui instrução ou com menos de um ano de estudo. Conclui-se que apesar da redução da pobreza, está ainda é persistente no Brasil, sobretudo na região Nordeste e Norte. Este fato pode ser atribuído às desigualdades regionais existentes no país. Desse modo, o estudo das variáveis multidimensionais da pobreza, permite auxiliar o direcionamento eficiente das políticas públicas, com finalidade de atuar nas regiões que apresentam maiores índices de pobreza.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41928
Aparece nas coleções:TCC - Ciências Econômicas - Bacharelado

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