Políticas de redistribuição de renda e seu impacto no consumo das famílias na década de 2000.

Abstract

O objetivo desse trabalho é compreender como variou o consumo das famílias frente as políticas de redistribuição de renda, que foram implementadas por ambos os governos na década de 2000. O trabalho deu-se através análises das políticas adotadas, das quais quase sempre esperavam reduzir a concentração de renda, observando como se comportou o poder de compra das famílias no decorrer desses anos. Com isso, buscamos entender o processo migratório de classes, dando origem ao termo “nova classe média”, pois na década de 2000 houve um grande fluxo de pessoas/famílias que diante as políticas redistributivas passaram a compor a classe C. Com mais renda a nova classe média fomentou o mercado, aquecendo o consumo e melhorando o cenário econômico como um todo no Brasil, foi possível observar que o consumo da classe C, elevou-se em bens considerados duráveis e diversificando sua cesta básica de consumo, sendo possível acrescer novos itens, dos quais não havia possibilidade de serem consumidos antes. Para o desenvolvimento do presente trabalho, foram utilizadas pesquisas bibliográficas e análise de dados, afim de entender como os dados se portaram entre o período abordado, buscando contrapor os períodos de cada governante e suas políticas para redução da desigualdade social. Observou-se a peça chave nas políticas redistributivas foi a valorização do salário mínimo, não desconsiderando as demais adotadas em todo o período, além disso notouse que apesar da melhora na renda as famílias, ao consumir elas não consideram itens com o menor preço, mas sim o custo-benefício, tendo em vista o consumo futuro.