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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44071
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Título: | Perfil socioeconômico, hábitos alimentares e alterações lipídica e glicêmica de adultos no sertão de Pernambuco: um estudo descritivo |
Autor(es): | CHAGAS, Francyelle Conceição Rodrigues das |
Palavras-chave: | Dislipidemias; Doenças crônicas não transmissíveis; Comportamento alimentar |
Data do documento: | 20-Dez-2021 |
Abstract: | As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são um problema global e uma ameaça à saúde e ao desenvolvimento humano, cuja carga recai especialmente sobre países de baixa e média renda. O presente trabalho tem como objetivo, identificar os hábitos alimentares e traçar os perfis lipídicos e glicêmicos em adultos do Sertão de Pernambucano. O estudo faz parte de uma pesquisa transversal, de base domiciliar intitulada “Avaliação da segurança alimentar e nutricional em conglomerados urbanos e rurais afetados pela seca no sertão de Pernambuco”, uma parceria entre o Núcleo de Nutrição do Centro Acadêmico de Vitória e o Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), realizada no período de julho a outubro de 2015. Foram entrevistados 341 adultos residentes de Belém de São Francisco e Custódia. Utilizou-se para os procedimentos os pacotes estatísticos Epi Info versão 6.04 e o SPSS versão 13.0. Foi realizada análise descritiva das variáveis mediante cálculo das distribuições de frequência e medidas de tendência central. Realizou-se análise descritiva das variáveis mediante cálculo das distribuições de frequência e medidas de tendência central. Cerca de 60,2% dos entrevistados possuíam renda total maior que um salário-mínimo e 72,6% estavam inscritos no Programa Bolsa Família. Com relação aos hábitos alimentares, 14,6% dos indivíduos alegaram substituir o almoço por lanche, enquanto 27,1% trocavam o jantar por alimentos mais práticos. Já ao que se diz respeito as dislipidemias foram evidenciadas que 55,0% dos entrevistados apresentavam níveis de triglicerídeos alterado, 32,8% de colesterol total em níveis acima do recomendado, enquanto 10,1% possuíam níveis anormais de glicemia. Os resultados demonstram elevado percentual da população (72,6%) dependente do Programa Bolsa Família (PBF), e sem o hábito de leitura de rótulos dos alimentos consumidos. Ainda, considerável quantitativo de entrevistados relataram dislipidemias e alteração na glicemia, importantes fatores de risco para a ocorrência de DCNT. Portanto, pode-se concluir que os achados evidenciaram o quanto os hábitos alimentares atuais da população tiveram influência na transição nutricional. Além de outros fatores determinantes para essa problemática como: a dificuldade no acesso aos alimentos, a baixa renda e a escolaridade. Demonstrando assim que o aparecimento das dislipidemias estabelece relações com fatores ambientais e comportamentais, dentre eles, padrões alimentares inadequados e o sedentarismo. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44071 |
Aparece nas coleções: | (CAV) TCC - Nutrição |
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