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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44403

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Título: Justiça de transição no Brasil e o Processo Constituinte de 1988 : uma análise sobre a influência militar a partir da path dependence
Autor(es): MACÊDO, Glazia Gabriela Ferreira de
Palavras-chave: Direito Constitucional - Brasil; Justiça; Poder Constituinte; Forças Armadas
Data do documento: 1-Jul-2021
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: MACÊDO, Glazia Gabriela Ferreira de. Justiça de transição no Brasil e o Processo Constituinte de 1988: uma análise sobre a influência militar a partir da path dependence. 2021. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.
Abstract: A presente dissertação analisa como um processo de justiça de transição inadequado no Brasil, sobretudo por ter como característica a influência do militarismo no processo constituinte, proporcionou vestígios do período autoritário inclusive com respaldo no dispositivo constitucional, que contradizem o atual Estado Democrático de Direito. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa qualitativa e interdisciplinar que utilizou referenciais teóricos de Direito, História e Ciência Política. Os dados necessários à pesquisa foram coletados através de pesquisa documental e analisados a partir das contribuições da ferramenta analítica da path dependence. Empregou-se também o método comparativo para verificar as previsões constitucionais da Constituição Federal de 1988 e os dispositivos constitucionais do regime militar. Foi possível constatar que a justiça de transição no Brasil foi realizada de forma superficial e que a influência da cúpula militar, que exercia o governo durante o período de exceção, marcou o início da democracia. Assim, as medidas empregadas durante o fim da ditadura militar, bem como no processo constituinte, asseguraram privilégios aos militares, que estenderam seus poderes para o sistema democrático. Desse modo, a transição política foi imperada de forma negociada e as decisões institucionais tomadas durante essa conjuntura, pautadas principalmente em políticas de esquecimento, continuam sendo reforçadas e os custos de reversibilidade aumentam com o passar do tempo. O trabalho conclui que, as posições tomadas durante a redemocratização e a permanência do déficit de debates públicos sobre reformas institucionais, configurou a vigência de um legado autoritário na atual democracia brasileira.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44403
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