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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46645
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Título : | Aspectos morfofisiológicos de mastócitos na dura-máter humana : liberação in vitro de CGRP e óxido nítrico sob ação do topiramato |
Autor : | ROSAS, Emanuela Paz |
Palabras clave : | Peptídeos; Mastócitos; Óxido nítrico |
Fecha de publicación : | 30-sep-2021 |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Citación : | ROSAS, Emanuela Paz. Aspectos morfofisiológicos de mastócitos na dura-máter humana: liberação in vitro de CGRP e óxido nítrico sob ação do topiramato. 2021. Tese (Doutorado em Biologia Aplicada à Saúde) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021. |
Resumen : | A dura-máter intracraniana humana é a meninge mais externa que recobre o cérebro e possui vasos sanguíneos, mastócitos e fibras nervosas que exercem um papel importante em processos neuroinflamatórios, como a migrânea. O topiramato é um medicamento profilático da migrânea, contudo sua ação na dura-máter, ainda é incerta. Neste contexto, objetivou-se avaliar os aspectos morfofisiológicos de mastócitos na dura-máter humana e a liberação in vitro de óxido nítrico (NO), de peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGRP) e a degranulação de mastócitos sob ação do topiramato. Em uma primeira análise foram coletadas oito amostras de dura-máter intracraniana de cadáveres humanos. As amostras inteiras foram fixadas, e dois fragmentos de 1,5 cm2 cada, foram cortados de quatro distintas áreas da convexidade da dura-máter, totalizando 64 fragmentos. Foram avaliados os parâmetros morfofisiológicos: distância dos mastócitos aos vasos, densidade de mastócitos e porcentagem de mastócitos degranulados. Em outra análise, os espécimes de dura-máter obtida de cadáveres (n=4) foram lavadas com fluido intersticial sintético (SIF) a 25o C por 30 minutos. Posteriormente, foram divididas em fragmentos (n=7) que foram incubados por 15 minutos com SIF e em seguida por 30 minutos na presença ou não do topiramato em diferente concentrações: 10-6 M, 10-8 M e 10-10 M. Após o tratamento, o meio de incubação foi trocado por uma solução de cloreto de potássio (KCl) a 60 mM por 30 minutos. O teor de CGRP e NO liberado foi quantificado pelo método de ELISA e Reação de Griess, respectivamente. Os fragmentos de dura-máter das duas análises foram transferidos para o formol tamponado a 10% e em seguida foi feito o processamento histológico. A degranulação dos mastócitos foi examinada por microscopia óptica. A primeira análise demonstrou um maior número de mastócitos próximos de vasos venosos foi encontrado na camada periosteal (17,01 ± 10,13 células/ mm2) do que na camada meníngea (14,10 ± 6,95 células/ mm2). Os mastócitos próximos ao seio sagital superior se apresentaram em maior quantidade juntos aos vasos venosos (16,71 ± 10,05 células/ mm2) do que aos vasos arteriais (11,18 ± 7,52 células/ mm2). A segunda análise mostrou que o tratamento com topiramato na concentração de 10-10 M apresentou uma menor porcentagem de mastócitos degranulados por mm2 (75,39% ± 0,27) quando comparado com controle. Desta forma, este estudo evidenciou que os mastócitos estão localizados próximos aos vasos venosos da camada periosteal e na região proximal do seio sagital superior. Além disso, sugere-se que o topiramato nas menores concentrações apresenta um efeito protetivo sobre a degranulação dos mastócitos. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46645 |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado - Biologia Aplicada à Saúde |
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