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Título : Caracterização da estrutura termohalina no entorno das ilhas oceânicas de Fernando de Noronha, Atol das Rocas e São Pedro e São Paulo
Autor : SILVA, Mariane de Araújo
Palabras clave : Oceanografia; Ilhas oceânicas; Estrutura termohalina; Correntes; Efeito ilha
Fecha de publicación : 14-dic-2016
Citación : SILVA, Mariane de Araújo. Caracterização da estrutura termohalina no entorno das ilhas oceânicas de Fernando de Noronha, Atol das Rocas e São Pedro e São Paulo. 2016. 60 f. TCC (Graduação) - Curso de Oceanografia, Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016.
Resumen : As ilhas oceânicas do nordeste brasileiro estão inseridas em águas oligotróficas, apresentando baixa concentração de nutrientes e biomassa planctônica, apresentando uma termoclina permanente. A presença de ilhas oceânicas podendo desencadear uma série de processos que alteram a hidrodinâmica local, afetando as correntes que circundam a região, promovendo assim a mistura vertical e, consequentemente, o aumento da produtividade fitplanctônica. Este fenômeno é denominado “efeito ilha”. Com o objetivo de estudar a estrutura termohalina em torno do Arquipélago de Fernando de Noronha, do Atol das Rocas e do Arquipélago de São Pedro e São Paulo, localizados na porção equatorial do oceano Atlântico, foram utilizadas as campanhas oceanográficas CAMADAS FINAS I (2010), II (2012) e IV (2014) para obtenção de dados in situ de temperatura, salinidade e fluorescência na região. Esta área é composta por um sistema complexo de correntes movido pela circulação dos Giros Equatorial e Tropical e sua interação com forçantes atmosféricas. Sendo o deslocamento latitudinal da Zona de Convergência Intertropical o maior responsável pela variabilidade dos mecanismos de interação oceano-atmosfera nesta região. Os dados de temperatura, salinidade e fluorescência foram obtidos através do uso de uma sonda CTD (Conductivity, Temperature and Depth) durante as três campanhas oceanográficas, em estações formando transectos. A partir dos dados processados foram gerados gráficos com os perfis de temperatura, salinidade e fluorescência nos primeiros 300 m da coluna d’água. O “efeito ilha” foi identificado no Arquipélago de Fernando de Noronha em 2010 e no Atol das Rocas em 2010 e 2012. A possibilidade de ressurgência foi descartada devido à permanência de altas temperaturas nas camadas superficiais. As correntes que influenciam estas ilhas estavam em períodos de máxima velocidade no momento dos cruzeiros, perturbando a estrutura termohalina. No Arquipélago de São Pedro e São Paulo, um núcleo de salinidade máxima na base da termoclina foi detectado na estrutura termohalina, devido à forte influência da Subcorrente Equatorial. Não foram encontradas grandes concentrações de clorofila-a próximas à superfície neste arquipélago em nenhum dos anos estudados. O presente estudo foi significativamente importante para entendimento dos processos físicos e oceanográficos no entorno destas ilhas e como estes se relacionam, além de servir de apoio para outras áreas da oceanografia.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48012
Aparece en las colecciones: (TCC) - Oceanografia



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