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Título : Análise evolutiva de curto prazo da obra de regeneração da faixa de praia do município de Jaboatão dos Guararapes - PE
Autor : Souza, Cecília Bastos de
Palabras clave : Dinâmica costeira; Morfodinâmica; Perfil de praia; Topobatimetria; Linha de costa
Fecha de publicación : 27-oct-2022
Citación : SOUZA, Cecília Bastos de. Análise evolutiva de curto prazo da obra de regeneração da faixa de praia do município de Jaboatão dos Guararapes - PE. 2022. 178 f. TCC (Curso de Oceanografia) - Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Resumen : A zona costeira é um ambiente dinâmico influenciado por fenômenos atmosféricos, oceanográficos e terrestres, sendo submetido à erosão marinha, fenômeno mundial. As praias de Candeias, Piedade e Barra das Jangadas do Município de Jaboatão dos Guararapes, NE do Brasil, desapareceram em 1990 e em 2013, realizou-se a engorda em 5,8km da costa. No presente estudo, foi realizada a análise da morfologia de 15 perfis topográficos do ano de 2019 com cálculo do volume linear, e também, avaliada a variação da linha de costa no período de 2015 a 2019 para identificar os trechos com progradação ou retrogradação, observando-se os agentes transformadores (substrato ou estruturas na antepraia) e os fenômenos oceanográficos e hidrodinâmicos atuantes. Observou-se que a variação morfológica e a hidrodinâmica em Piedade devem-se aos beachrocks, devido à dissipação energética das ondas incidentes sobre a rocha, próxima ou diretamente no estirâncio, e à difração provocada pela variação de cota, que movem o sedimento para offshore retirando-o do sistema praial. Em Candeias os bancos de recifes algálicos e os quebra-mares atuam na redução energética e na difração das ondas, com formação de região de sombra que favorece a deposição, porém trapeia o sedimento sobre a feição e seus canais, embora mova parte para fora dos bancos, e por falta de competência das ondas não consegue devolvê-lo ao sistema, causando a erosão. Em Barra de Jangada, a migração de bancos arenosos através de meandros fluviais na Foz do Rio Jaboatão promove aumento dos perfis pela coalescência ou concentração na antepraia, sendo a área mais instável do litoral. Em 2019, 66,6% das estações experimentam o processo erosivo abaixo do equilíbrio determinado pelo Projeto Conceitual da Obra, totalizando volume requerido de 1500,81m³ de areia para reconstrução do perfil. Com relação à variação da linha de costa há tendência de retrogradação em quase todo o litoral, associada às zonas de canalização de ondas difratadas e ao transporte sedimentar, entre 2015 e 2017, no entanto, há progradação a partir de 2018, tendo maior acresção em 2019, possivelmente associada ao transporte do sedimento dos bancos arenosos da foz de sul para norte. Um diferencial nesse estudo deve-se a identificação da ação de um importante fator oceanográfico ocorrido em 2019: a descida da ZCIT (Zona de Convergência Intertropical) mais para sul da sua posição climatológica, próximo ao Nordeste Brasileiro, a qual intensificou o clima de ondas e o aumento da energia de quebra sobre a praia. E apesar do estabelecimento do fenômeno El Niño em janeiro de 2019, seu caráter moderado não gerou acoplamento entre os fenômenos. Desse modo sugere-se aprofundamento dos estudos meteoceanográficos para reforçar o entendimento da variação morfodinâmica identificada.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48106
Aparece en las colecciones: (TCC) - Oceanografia

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