O princípio da integralidade na política de saúde: e o serviço social

Abstract

Esta monografia tem por finalidade refletir sobre o princípio da integralidade, como uma das bases do SUS juntamente com a universalidade e equidade, e sua efetivação na prática do Serviço Social. Para tal buscamos refletir, ainda que brevemente, a trajetória histórica da constituição da política de saúde no Brasil. Iniciamos contextualizando sobre o significado das políticas sociais e, de maneira mais particular sobre a nova concepção de saúde configurada a partir da reforma sanitária, movimento no qual consolidou a reestruturação das políticas de saúde no Brasil, tendo por sustentação a Constituição Federal de 1988 e a sua materialização no Sistema Único De Saúde. Particularizamos as reflexões na dimensão da integralidade, que é um dos princípios doutrinários que norteiam o SUS. Seus fundamentos estão atrelados a ruptura de modelos de atenção à saúde fragmentados e reducionistas, esse princípio também tem uma conceituação polissêmica, ou seja, tem vários sentidos que abrange diferentes dimensões de estruturação e organização das políticas de saúde. O princípio da integralidade é uma das mediações interventiva do Serviço Social estando presente em sua prática profissional cotidiana, tendo por sustentação a categoria da totalidade que compreende os indivíduos de forma integral. Todavia existem desafios a serem superados na efetivação do princípio da integralidade no contexto da prática profissional do assistente social. A metodologia utilizada é a bibliográfica e documental, através de pesquisas bibliográficas no tema integralidade presente em livros, revistas, sites, artigos, dissertações e teses, a partir da perspectiva teórico-metodológica e do método materialista-histórico-dialético.