Ensaios clínicos avaliando os efeitos crônicos da liberação miofascial na flexibilidade: uma revisão sistemática

Abstract

O presente estudo tem como objetivo verificar, através de uma revisão sistemática, o efeito crônico da mobilização fascial na flexibilidade. Métodos: trata-se de uma revisão sistemática realizada no período de 5 anos 2018 à 2023, nas bases de dados eletrônicas Pubmed (National Library of Medicine National Institutes of Health), Lilacs (Literatura Latino-americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde), Scielo (Scientific Electronic Library Online) e Scopus utilizando os seguintes descritores, na língua portuguesa e inglesa: “miofascial”, “fáscia”, “fáscia”, “fascial", “músculo esquelético”, “flexibilidade”, “mobilidade”, “amplitude articular”, “exercício”, “Exercício Físico”, “Atividade Motora”, “amplitude de movimento”, “mobilização”. A ferramenta TESTEX foi utilizada para avaliar a qualidade metodológica dos estudos. Foram identificados 05 (cinco) artigos, que atendiam os critérios de inclusão. Foram incluídos artigos que relacionavam o tratamento de liberação miofascial com a flexibilidade comparando os efeitos agudos e crônicos da liberação miofascial. Através da interpretação dos dados obtidos nos estudos selecionados, foi encontrado poucos artigos que comparam os benefícios da liberação miofascial e flexibilidade. Considerações finais: A Liberação Miofascial associado ao exercício físico está totalmente associado a ganhos a curto prazo de flexibilidade e ganhos de amplitude de movimento articular. Contudo, se faz necessário ter futuras intervenções de forma mais rigorosa para avaliar os efeitos crônicos da liberação miofascial e exercício físico.