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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50425

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Título: Eclosão de gêmulas das esponjas de águas continentais Radiospongilla inesi Nicacio & Pinheiro, 2011 e Heteromeyenia cristalina Batista, Volkmer-Ribeiro & Melão, 2007 em diferentes águas continentais
Autor(es): TORRES, Guilherme Augusto Cunha
Palavras-chave: Gêmulas; Poríferas; Águas continentais; Capacidade de eclosão; Ambientes lênticos e lóticos
Data do documento: 14-Abr-2023
Citação: TORRES, Guilherme Augusto Cunha. Eclosão de gêmulas das esponjas de águas continentais Radiospongilla inesi Nicacio & Pinheiro, 2011 e Heteromeyenia cristalina Batista, Volkmer-Ribeiro & Melão, 2007 em diferentes águas continentais. 2023. 28 f. TCC (Graduação) - Curso de Ciências Biológicas / Ciências Ambientais - Bacharelado, Zoologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: Diferente das espécies marinhas que desfrutam de um habitat com condições gerais mais estáveis, as espécies de águas continentais precisam lidar com a seca e a descontinuidade do habitat, que juntos com a sazonalidade alteram a configuração desses ambientes. Para contrapor esses efeitos negativos que ameaçam sua sobrevivência e reprodução, as esponjas de águas continentais produzem gêmulas, estruturas assexuadas que funcionam como corpos de resistência e de dispersão. No intuito de conhecer mais sobre a fisiologia das gêmulas dessas espécies neotropicais, o presente trabalho testou a eclosão das gêmulas de Radiospongilla inesi e Heteromeyenia cristalina, coletadas em ambientes lêntico e lótico, respectivamente, expostas a águas de diferentes ambientes a fim de verificar se há diferença na taxa de eclosão e no início do desenvolvimento dessas espécies. Para tal, foram realizados quatro tratamentos: T1 (água do tanque de piscicultura da URFPE, local de coleta da R. inesi), T2 (água do córrego no campus da URFPE, local de coleta da H. cristalina), T3 (água do tanque do anexo do CB-UFPE) e T4 (água mineral). Para cada tratamento foram usadas 3 réplicas com 12 gêmulas cada. As gêmulas foram observadas diariamente por 21 dias. Para análise dos dados foi utilizado o teste ANOVA fatorial e o teste a posteriori de Tukey. As gêmulas das duas espécies eclodiram em todos os tratamentos, R. inesi apresentaram percentual de eclosão de 89% no T1, 94% no T2, 97% no T3 e 100% no T4, enquanto H. cristalina obteve 78% em T1, 89% em T2, 56% em T3 e 86% em T4. Após análise estatística dos dados foi apontado diferença significativa entre espécies (ANOVA F3; 16 = 18.27, p < 0.001), e entre os tratamentos (ANOVA F3; 16 = 3.39, p < 0.05), constatada nas gêmulas de H. cristalina submetidas ao T3 (Tukey, p < 0,05). A baixa taxa de eclosão das gêmulas de H. cristalina em T3 pode estar relacionada ao alto nível de condutividade na água do tratamento. Foi observado formação de esponjas juvenis em todos os tratamentos nas duas espécies. Os resultados obtidos no presente experimento mostram que há diferença significativa entre as espécies R. inesi e H. cristalina em relação à eclosão das gêmulas e no início do desenvolvimento das esponjas. Os dados aqui contribuem para o conhecimento da biologia reprodutiva das esponjas de água doce neotropicais e podem auxiliar na conservação desses organismos e futuros estudos.
Descrição: 8,4
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50425
Aparece nas coleções:(CB) - TCC - Ciências Biológicas (Ciências Ambientais)

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