Entre atrações, brincadeiras e limite ao acesso : reflexões sobre as telas na primeira infância

Abstract

O acesso às telas pelo público infantil tem crescido a partir das transformações tecnológicas da sociedade. Dessa forma, a presente pesquisa tem por objetivo compreender os sentidos atribuídos pelas mães/pais e responsáveis acerca da presença de telas na primeira infância potencializadas a partir do contexto pandêmico. De caráter exploratório e abordagem qualitativa, a investigação utilizou como instrumento um questionário virtual através do Google Forms com questões abertas e fechadas, preenchido por 250 adultos responsáveis por crianças de 0 a 6 anos. Os dados coletados foram categorizados segundo a Análise do Conteúdo proposta por Bardin (2011). Essa técnica permitiu classificar dois grupos de sentidos: as justificativas do tempo de acesso a telas e a opinião dos colaboradores sobre o uso delas. Como resultado, foi identificado que a estrutura familiar impacta consideravelmente no acesso às telas, porém, existem mães/pais e que não concordam com a exposição recorrente. Poucos aquiescem o uso livre e o maior quantitativo dos colaboradores defendem limitar e supervisionar a utilização das telas pelas crianças, seja ele para uso pedagógico ou entretenimento.