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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51767

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Título: Impacto do distanciamento social provocado pela pandemia de COVID-19 no consumo alimentar em crianças e adolescentes com transtorno do espectro do autismo
Autor(es): NASCIMENTO, Paulo Henrique Andrade do
Palavras-chave: Transtorno do espectro autista; Comportamento alimentar; COVID-19
Data do documento: 21-Dez-2021
Citação: .
Abstract: A pandemia provocada pela COVID-19 deu início a ações de isolamento social com a paralisação das atividades econômicas não essenciais, fechamento das escolas entre outros. Tais ações provocaram exacerbação dos sintomas entre as pessoas que sofrem de alguma condição de saúde mental pré-existente, a exemplo de crianças com o transtorno do espectro autista (TEA). O TEA é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por manifestações comportamentais acompanhadas por déficits na comunicação e interação social, padrões de comportamento repetitivos e estereotipados e um repertório restrito de interesses e atividades, que envolve várias modificações em nível genético e imunológico. O presente estudo tem o objetivo de investigar o impacto do distanciamento social provocado pela pandemia de COVID-19 no consumo alimentar em crianças com TEA. Tratou-se de estudo do tipo transversal, de caráter quantitativo, desenvolvido através de um banco de dados de uma pesquisa maior intitulada: ―Impacto da pandemia de covid-19 na vida de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista (TEA), Pernambuco‖ realizada com 52 amostras (n=52). A pesquisa foi realizada de forma online por meio do preenchimento de um formulário construído via plataforma ―Google forms®”. O link do questionário foi enviado para a população através da rede social Whatsapp®. Tendo como PúblicoAlvo pais ou acompanhantes/cuidadores de crianças e adolescentes (até 18 anos) com diagnóstico completo ou em andamento de Transtorno do Espectro Autista residentes em Pernambuco. Os resultados deste estudo apontam que as crianças e adolescentes participantes tiveram um diagnóstico precoce, entre 0 e 5 anos, dentre as crianças que apresentaram comorbidades associadas, o TDAH e o Transtorno de ansiedade foram as mais prevalentes. Entre as crianças que apresentaram estereotipias, o balançar das mãos (flapping) foi a que mais prevaleceu. Algumas crianças apresentaram comportamento de autoagressão, sendo a situação ―quando contrariado‖ a resposta mais relatada na pesquisa. Foi visto que algumas crianças possuem acompanhamento nutricional, mais da metade das crianças fazem de 4 a 5 refeições e um pouco mais de 1/3 substituem as principais refeições por lanches. Foi verificado que também houve mudanças no comportamento alimentar e consequentemente no consumo alimentar antes e durante o isolamento social, onde houve um aumento tanto no consumo de produtos ultraprocessados quanto no consumo de frutas, verdura e legumes, esta última em menor proporção, bem como a diminuição no consumo de trigo, leite e derivados. É sabido que o isolamento social provocado pelo COVID-19 alterou as rotinas e acarretou mudanças de comportamento e consumo das crianças com TEA e que tais comportamentos podem interferir diretamente no estado nutricional dessas crianças modificando o seu consumo alimentar e ocasionando alterações nutricionais. O presente estudo mostrou que houve um aumento no consumo de ultraprocessados e do grupo de frutas, verduras e legumes e uma redução no consumo de trigo, leite e derivados, porém com um consumo alto, antes e durante a pandemia.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51767
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Nutrição

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