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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51835

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Título: Cobertura comestível bioativa de gel e cloridrato de quitosana : biotecnologia ecossustentável para controle de contaminação fúngica em uvas de mesa
Autor(es): MEDEIROS, José Alberto da Costa
Palavras-chave: Atividade antifúngica; Fitopatógenos; Nanotecnologia; Química verde; Segurança alimentar
Data do documento: 28-Abr-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: MEDEIROS, José Alberto da Costa. Cobertura comestível bioativa de gel e cloridrato de quitosana: biotecnologia ecossustentável para controle de contaminação fúngica em uvas de mesa. 2023. Tese (Doutorado em Nutrição) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: Fungos fitopatogênicos são os principais agentes deteriorantes de frutas, ocasionando elevada perda na produção e na comercialização. Isto acarreta a implantação de medidas preventivas pela agroindústria. Nesse contexto, coberturas comestíveis são tecnologias emergentes, e ecosustentáveis para conservação de alimentos. Assim, o presente estudo desenvolveu coberturas comestíveis a base de gel de cloridrato de quitosana, de nanopartículas de cloridrato de quitosana, e da associação das duas substâncias, verificando sua ação antifúngica, e influência na ultraestrutura de fungos fitopatogênicos, atividade antioxidante e toxicidade. Também foi verificada a ação preventiva e curativa para infecções fúngicas das coberturas, usando uva de mesa como fruta modelo. O cloridrato de quitosana foi obtido por dialise da quitosana extraída de Mucolares por método álcali-ácido. As nanopartículas foram obtidas por gelificação iônica. Os materiais obtidos foram caracterizados físico-quimicamente (espectro de infravermelho, termogravimetria, calorimetria, tamanho médio, índice de polidispersão, e potencial zeta. Foram determinadas as Concentrações Inibitórias Mínimas (CIM) das substâncias testes, além da influência no crescimento micelial e ultraestrutura dos fungos fitopatogênico. Atividade antioxidante foi determinada pelos sequestros dos radicais DPPH, ABTS e redução de ferro. A citotoxicidade, e o potencial de irritação foram determinados por MTT e HET-CAM. Os polímeros apresentaram bandas características no espectro de infravermelho. Com grau de desacetilação acima de 80%. As nanopartículas apresentaram tamanho 450-1160nm, potencial zeta 27-41mV, e índice de polidispersão 0,42-0,92. Todas as substâncias foram consideradas atóxicas. As substâncias apresentaram baixa CIM e promoveram importantes alterações no micélio e nos esporos dos fungos teste. O controle de infecções pós-colheita em uvas pelas substâncias testes demonstrou efeito preventivo, e curativo, obtendo resultados promissores na conservação das uvas. Dessa forma, o cloridrato de quitosana em gel ou nanopartículas, é um promissor agente inibitório de fungos, sendo efetivo no preparo de cobertura comestível bioativa.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51835
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Nutrição

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