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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55764

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Título: Práticas alimentares e obesidade em adultos de uma área rural da Zona da Mata de Pernambuco
Autor(es): BARBOSA, Alessandra Silva do Nascimento
Palavras-chave: Agricultura; Consumo familiar; Estado Nutricional; Obesidade; Zona rural
Data do documento: 2-Abr-2024
Citação: BARBOSA, Alessandra Silva do Nascimento. Práticas alimentares e obesidade em adultos de uma área rural da Zona da Mata de Pernambuco. 2024. 58 f. TCC (Graduação em Nutrição) - Centro Acadêmico de Vitória, Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão, 2024.
Abstract: A partir dos avanços tecnológicos e sociais, o estilo de vida da população, principalmente em áreas rurais, tem sofrido diversas mudanças. O presente estudo teve como objetivo analisar a relação entre práticas alimentares e a ocorrência de obesidade em adultos que residem em uma área rural de Vitória de Santo Antão. Trata-se de um estudo transversal, realizado com famílias de uma área rural do município de Vitória de Santo Antão, em 2023. O público da pesquisa foram adultos com idade igual ou superior a 20 anos e até 59 anos. A coleta de dados aconteceu através de aplicação de questionários com variáveis socioeconômicas, antropométricas e de consumo alimentar. A população do estudo foi composta por 217 adultos distribuídos em 67 domicílios, com predominância do sexo feminino (53,3%), sem atividade remunerada (29%) e com renda até meio salário mínimo (29%). Em 59,1% dos domicílios algum morador plantava alimentos ou criava animais e destes 94,1% produziam para consumo próprio. Os principais alimentos produzidos nos domicílios com plantio ou criação eram raízes e tubérculos (74,6%), legumes e verduras (62,7%) e cereais (41,80%). Nas práticas alimentares investigadas se observou que 73% dos adultos nunca ou raramente preferiam frutas, legumes e verduras de produção local e que 83% nunca ou raramente preferiam produtos orgânicos, mas 85% raramente trocavam a comida do almoço ou jantar por sanduíches, salgados ou pizza. O consumo de balas, doces e outras guloseimas foi identificado em 30,4% dos adultos e 31,2% bebiam refrigerantes com elevada frequência, ao mesmo tempo que a maioria sempre costumava comprar alimentos em feiras livres ou de rua (83%), participar do preparo dos alimentos da sua casa (79%), comer sentado à mesa (63,7%) e com calma (73,2%). Quase um em cada três adultos deste estudo estava com obesidade (30,1%) e mais da metade apresentavam um conjunto de hábitos alimentares intermediários (39,3%) e não saudáveis (17%). A vulnerabilidade dessas famílias do campo, assim como o estado nutricional, a resistência ao consumo de alimentos locais e práticas alimentares saudáveis delimitam paradoxos e potencialidade de uma zona rural que necessita de políticas públicas estruturantes com urgência.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55764
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Nutrição

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